25/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: ANSELMO DUARTE DOURADO RAMOS / LUÍS GUILHERME DAIRES CAETANO / MARIANA ZAGO / RAFAEL BOTEGA MARINHO / WEVERTON NIDES DOMINGOS.
Tema: Trovadorismo (Portugal) / Realismo (Brasil)
Epígrafe: "Se a missão do romancista fosse copiar os fatos, tais quais eles se dão na vida, a arte era uma coisa inútil; a memória substituiria a imaginação." (Machado de Assis).
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25/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: HIGOR ALVES EUGENIO / LEONARDO ALVES DE OLIVEIRA / MARLON WELKER CESTARI / WALLANSY AUGUSTO PEREIRA .
Tema:
Epígrafe:
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21/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: MARCOS VINICIUS DA SILVA / JHONATAN WILLIAN CAROBA / LUCAS BARBOSA SOBRINHO.
Tema:
Epígrafe:
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21/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: JOSLAINE MELINA GARCIA / VIVIANE GALLERANI LIBERATO / LAÍS LIOTTI AZEVEDO / INGRIDI THAIS PACHECO.
Tema: A Literatura Barroca (Portugal) / A Literatura Humanista (Portugal).
Epígrafe: "Nós somos vida das gentes / e morte de nossas vidas:/ a tiranos, pacientes,/ que a unhas e a dentes / não tem as almas roídas./ Para que é parouvelar? / Que queira ser pecador o lavrador;/ não tem tempo nem lugar/ nem somente d'alimpar/ as gotas do seu suor". (Gil Vicente, "Auto da Barca do Purgatório").
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18/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE A (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: DIOGO RODRIGUES DA SILVA / ANDRÉ LEONARDO VIEIRA / ALEXANDRE DE JESUS SANTOS / ANDREIA CARDOSO CAZAES.
Tema: O Romance e a Literatura.
Epígrafe: "O Senhor é meu pastor, nada me faltará." (Salmo 23:1).
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18/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE A (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: BEATRIZ BIASE ZULIAN / BEATRIZ BUZZO MOREIRA / CAROLINE PEREIRA DE SOUZA / GABRIELE FONSECA MIRANDA / AMANDA CAROLINE ARCENIO .
Tema: Barroco (Portugal) / Arcadismo (Portugal).
Epígrafe: "O Barroco é fruto de uma atitude espiritual complexa, carregada de elementos renascentistas, evoluídos ou alterados." (Johann Sebastian Bach).
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18/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: TIAGO LUCIANO VIEIRA / WEVERTON EDINIR SOARES / RAY MARQUES ROSETO / MAIKI FRANCISCO.
Tema: Romantismo (Portugal) / Pré-Modernismo (Brasil).
Epígrafe: "Seja você mesmo, porque ou somos nós mesmos, ou não somos coisa nenhuma". (Monteiro Lobato).
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15/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE A (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: ALVARO MANFRIN FURTADO / CAYK MANTOVANI DE QUEIROZ / NUBIA MARTINS CARDOSO.
Tema: Romantismo (Portugal) / Modernismo (Brasil).
Epígrafe: "O futuro tem muitos nomes, para os fracos é o inalcançável, para os teimosos, o desconhecido, para os valentes é a oportunidade" (Victor Marie Hugo).
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15/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE A (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: ANA FLÁVIA NORIEGA LOPES CARVALHO / MARCOS YURI ZEFERINO / GUILHERME ZIERI MODESTO / LUCAS LEONARDO CANDIDO / BRUNA STEPHANY DE OLIVEIRA.
Tema: Humanismo (Portugal) / Classicismo (Portugal).
Epígrafe: "Muito amor no coração por todos e nenhum apego por ninguém, tentar não prejudicar pessoa alguma minimamente e eliminar da mente qualquer pensamento negativo, fazendo um exercício diário e ter a certeza de que não estamos aqui à-toa, mas para cumprir o destino da evolução. Que somos caminhantes, sem dependências ou estabilidades. Quem não percebe isso se torna escravo do desnecessário e polui a mente". (Dadi Janki).
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15/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: JAINE OLIVEIRA DE SOUZA / LAYS CRISTINA CERVELHIERI / LORRAINE OLIVEIRA MOREIRA / THAYNA MARIOTO / TAMIRES LORRAINE RIBEIRO.
Tema: Arcadismo (Portugal) / Realismo (Portugal).
Epígrafe: "Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que com frequência poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar" (William Shakespeare).
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15/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE A (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: JESSICA VIEIRA GONÇALVES / LARISSA FRANCINE NERI (APRESENTAÇÃO DO SEMINÁRIO) - DEMAIS INTEGRANTES DO GRUPO: DENIS BUENO DA CRUZ / JEFFERSON RODRIGUES / JOE HERBERT SILVA / ADAELSON BUENO DA CRUZ.
Tema: Naturalismo (Brasil) / Realismo (Portugal).
Epígrafe: "A expressão começa onde o pensamento acaba". (Albert Camus).
12/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: HENRIANA ROZA CÂNDIDO / ALEFF TIAGO ZACARIAS DE SOUZA / MARIA LUIZA DA SILVA RIBEIRO / PÂMELA LETÍCIA DE SOUZA.
Tema: Classicismo (Portugal) / Modernismo (Brasil).
Epígrafe: Não consta.
11/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE B (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: LETÍCIA AP. COLTRO ALVES / MAISA CRISTINA GONÇALVES / MARIANA GALO / NATHANY CRISTINA NEVES / TATYANE RIBEIRO RAMOS.
Tema: Tendências Contemporâneas: Poesia e Prosa (Brasil) / Barroco (Brasil).
Epígrafe: "São as dúvidas que nos fazem crescer, porque nos obrigam a olhar sem medo para as muitas respostas de uma mesma pergunta." (Paulo Coelho).
11/06/2012 - SEMINÁRIO DE LITERATURA
3ª SÉRIE A (ENSINO MÉDIO)
EE MAURÍCIO MONTECCHI - PITANGUEIRAS - SP.
GRUPO: CESAR ANTONIO DA SILVA IOSSI / CESAR AUGUSTO DAL BEM / DENIS MARIANO DE GODOI SOUZA / GUILHERME DOS SANTOS / JEFFERSON LIMA MONTEIRO / MARCOS VINICIUS PAULINO DE SOUZA.
Tema: Tendências Contemporâneas - Poesia e Prosa (Brasil) / Pré-Modernismo (Brasil)
Epígrafe: "Lembre-se que o importante não é a ferramenta e sim o resultado." (Robson Feitosa)
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GRUPO: AMANDA CAMILE ZEOLA / DANUBIA BRUNA BEZAN / FRANCIELE AP. CLAUDINO OLIVEIRA / JESSICA AP. TEIXEIRA / JESSICA SILVA DAL BEM.
Tema: Trovadorismo (Portugal) / Romantismo (Brasil)
Epígrafe: "É melhor atirar-se em luta, em busca de dias melhores, do que permanecer estático como os pobres de espírito, que não lutaram, mas também não venceram. Que não conheceram a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra, não agradecem à Deus por terem vivido, mas desculpam-se diante dele, por simplesmente haverem passado pela vida." (Bob Marley)
12/09/2011 - HISTÓRIAS DE SUPER-HERÓIS
UM HERÓI VALENTE QUE NUNCA DESISTIU
Matheus Dourado Ramos - 6ª Série A
EE Maurício Montecchi
Existia um herói que era muito conhecido, ele se chamava VALENTÃO, pois era perfeito, batia muito bem nos seus inimigos e possuía alguns poderes, como: tornava-se invisível soltando bolas de fogo e fazendo com que os que lutassem com ele, perdessem a força e morressem. Outro poder que ele aplicava, era um soco tão forte, mas tão forte, que fazia com que os outros heróis, os do mal, voassem.
Certo dia apareceu um inimigo chamado HOMEM SUPER-MAL que estava matando muitas pessoas na cidade. Rapidamente o VALENTÃO chegou e partiu para a briga. Nesse momento, seu adversário lhe aplicou um potente pontapé no rosto e, logo em seguida, o HOMEM SUPER-MAL começou a esbofetear a cara do VALENTÃO e, por isso, o inimigo fugiu feliz pela vitória.
A partir desse dia as pessoas da cidade mudaram o nome do VALENTÃO para FRACO, fazendo com que a vida do herói virasse uma catástrofe. E novos heróis continuaram surgindo. VALENTÃO voltou a vencer novamente, mas ninguém acreditava mais nele, queriam ver, novamente, uma luta entre ele e o HOMEM SUPER-MAL.
Então, em uma noite dessas, de repente a cidade começou a ouvir muitos barulhos, começou a ver muitos vultos, pareciam espíritos. VALENTÃO apareceu e começou a andar pela cidade até que avistou o HOMEM SUPER-MAL escondido. Sem ser visto pelo inimigo, VALENTÃO rapidamente se tornou invisível e chegou perto do vilão aplicando-lhe uma bola de fogo fulminante no peito.
VALENTÃO voltou a ser visível e, chegando perto do HOMEM SUPER-MAL lhe deu vários socos, fazendo-o voar, lhe deu também muitos pontapés em seu rosto, provocando a morte do inimigo.
A partir daí o herói sempre fantástico VALENTÃO fez uma revolução espetacular em sua vida criando fama novamente.
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O GUARDIÃO
OS HERÓIS
O GUARDIÃO
Felipe Siqueira Soares - 6ª Série A
EE Maurício Montecchi
Em um planeta chamado Marte, um bebê havia acabado de nascer. Ele era todo verde e, quando cresceu, viu que tinha grandes poderes, mas, ninguém acreditava, só seus pais, porque ele tinha um corpo de fracote. Ficou decidido que somente quando ele provasse ser poderoso, poderia ter um nome.
Após cinco anos o planeta Marte estava sendo atacado por London. Ele era um vilão do ano 3000 que viajou numa máquina do tempo para o ano de 2011 porque, no passado, seus bisavós falaram que antigamente, em Marte, no dia 12 de outubro de 2011, às 12:30 h., havia ocorrido uma chuva de diamantes em todo o planeta.
Os habitantes do planeta Marte ficaram muito assustados. Era o dia 11 de agosto e London começou a atacar a população. Os heróis do país Mar do Fogo, Ruth do Mar e Doni dos Raios começaram a defender a todos. Como esses heróis eram superpoderosos, uniram-se para atacar London. O que eles não esperavam é que London, com seus poderes, pudesse absorver os poderes deles e Ruth e Doni foram ficando cada vez mais fracos e London cada vez mais forte. Foi então que Ruth falou:
__ Vamos atacá-lo com os nossos punhos!
Eles o atacaram, mas London lançou seus poderes e muito os feriu. Os dois foram socorridos e levados ao hospital para que pudessem se recuperar e retornar para a batalha.
Enquanto isso, London chegou à casa do menino que ainda não tinha nome e começou a destruí-la. O menino criou coragem e foi enfrentar London.
__ Esse fracote veio me enfrentar?! Você sabia que quanto mais poderes lançam a mim, eu os absorvo e fico cada vez mais forte? - disse London.
__ Sim, mas você vai ver uma coisa! Ah, se vai!!!!
Eles começaram a lutar. London mandou seu poder elétrico e o menino o desviou facilmente com seu poder de rapidez, lançando seus poderes máximos. London ficou absorvendo tudo até que chegou um momento que ele não podia mais absorvê-los e explodiu.
O menino sem nome foi o grande salvador do planeta e foi nomeado o Guardião de Marte e recebeu, então, o nome de Jhonatas, o maioral.
No dia 12 de outubro de 2011, a chuva de diamantes deixou todos os habitantes daquele planeta muito ricos e a paz reinou em Marte com a descoberta de Jhonatas, o maioral.
___#___OS HERÓIS
Mariana Roberta Ribeiro - 6ª Série B
EE Maurício Montecchi
A cidade de Heroilândia sempre teve um herói para defendê-la e é por isso que ela tem esse nome. Mas, nunca houve um herói tão bajulado quanto o Ultra Raio. Existem estátuas dele por toda parte, na praça, na prefeitura, no fórum, qualquer lugar que se possa imaginar.
No momento, o vilão não está agindo. Com certeza deve estar elaborando um plano maligno.
Ultra Raio e Super Mente não são do Sistema Solar, os dois são de outro lugar. No planeta deles havia uma guerra e seus pais decidiram mandá-los para o nosso planeta.
Quando chegaram aqui, ao planeta Terra, cada um dos irmãos foi adotado por uma família. Ultra Raio foi adotado por uma família rica, que adorava os poderes do filhinho. Super Mente ficou com um casal de velhinhos, humildes, que trabalhavam na lavoura.
Como Ultra Raio era rico, ele ficou conhecido na cidade e na escolinha. Era aplaudido por todos, por suas proezas. Super Mente era o excluído da classe e, com a morte dos velhinhos que cuidavam dele, começou a ficar malvado e a fazer traquinagens na sala de aula. Super Mente não tinha poderes, só era superinteligente.
O tempo passou e Super Mente construiu um grande esconderijo onde faz planos para acabar com o Ultra Raio.
Ultra Raio, o ídolo da cidade, sempre combatendo o Super Mente. Ambos gostam de Jane, funcionária de uma lanchonete (o cozinheiro também gosta dela).
Um dia, Super Mente saiu de sua toca e começou a colocar seu plano em prática. Ele sequestrou Jane e queria o controle da cidade em troca da libertação da garota. Ultra Raio demorou e, para assustá-lo, Super Mente inundou a cidade. Quando Ultra Raio chegou, caiu em uma armadilha: as paredes do lugar em que foi preso começaram a rodar e ele ficou sem ar e morreu. Morreu não! Apenas fingiu porque estava cansado de tanta fama.
Super Mente tomou conta da cidade com máquinas modernas e potentes, deu conta de todos os vilões, exceto um: o cozinheiro da lanchonete. Ninguém consegue entender como ele ganhou tantos poderes, mas que Super Mente não conseguiria detê-lo, todos já sabiam.
Super Mente precisava de seu irmão Ultra Raio, sentia que ele não havia morrido. Foi então que decidiu procurar por ele. Achou-o em outra cidade, muito longe de Heroilândia. Os dois estavam juntos e, sem perceber, Super Mente se tornou um herói e não um vilão.
Enquanto Super Mente procurava por seu irmão, o cozinheiro levava Jane para a cozinha da lanchonete. Com ela em mãos, o cozinheiro precisava acabar com Super Mente, já que não sabia que Ultra Raio havia voltado.
No centro da cidade, o cozinheiro esperava Super Mente. Travaram uma luta muito feia. Super Mente caiu ao chão e não conseguiu mais se levantar. Foi aí que, de repente, apareceu Ultra Raio. O cozinheiro, muito surpreso, tentou derrotá-lo, mas não teve sucesso. Começou a chorar feito um bebezinho e foi preso em uma cela de segurança máxima.
Os dois irmãos começaram a procurar por Jane. Procuraram por toda a cidade, e nada. Super Mente disse:
__ Onde um cozinheiro esconderia uma moça?
__ Na cozinha! - respondeu Ultra Raio.
Eles a acharam. Super Mente e Ultra Raio formaram uma dupla imbatível. Até então, nenhum vilão ameaçou mais a cidade. Ultra Raio encontrou um outro amor e Super Mente ficou com Jane.
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O SUPER ZEC
Mariana Fernanda da Costa - 6ª Série B
EE Maurício Montecchi
Em uma pequena cidade chamada Vila Verona, com apenas 100.000 habitantes, mora um garoto chamado Zec, que vive com sua família. Entre a vizinhança também há um garoto chamado Whod que não gosta de Zec (eles não se suportam). Por três vezes Zec e Whod estudaram juntos, na mesma sala e hoje, ambos têm 16 anos.
Tudo começou num dia muito chuvoso. Zec e Whod começaram a brigar na escola e, durante a confusão, um raio caiu sobre suas cabeças. Eles desmaiam. Quando acordam, percebem que estão diferentes, observam que conquistaram superpoderes. Zec fica com os poderes da força, elasticidade e inteligência e Whod com o poder da ventania e invisibilidade. Whod aproveita que tem superpoderes e começa a atacar a vizinhança, e todos ficam se perguntando:
__ Oh! Quem poderá nos ajudar?!
Zec aparece imediatamente:
__ Eu, o Super Zec, o mais poderoso de todos!!!!
Todos ficam admirados com o que está acontecendo, mas Whod não deixa barato. Depois de tantas lutas e batalhas, Whod tem um plano para acabar com Zec: resolve sequestrar London Tipton, que é a namorada de Zec.
__ Zec fica muito triste com essa história e sai em busca de sua amada London. Whod faz uma proposta:
__ Eu devolvo sua namorada se você lutar comigo. O que você me diz?
__ Eu aceito essa batalha, faço qualquer coisa por ela.
Zec tem dificuldades para vencer Whod e, a cada momento, parece ficar mais distante de London, mas ele não desiste, usa sua inteligência para construir uma máquina de raio laser para identificar onde Whod está escondido. Zec descobre o local e vai buscar London.
A namorada de Zec é salva, mas eles perdem os seus poderes. London diz:
__ Zec, meu herói!!!!
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23/04/2011 - CHARGE (C.E.P. Cecília Meireles - Pitangueiras-SP.)
Alunos (7ª Série / 8º Ano B): Gustavo Marques da Costa
Vinícius Pedro Soriano
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21/11/2009
Como parte dos trabalhos desenvolvidos durante o Projeto "Shakespeare Sempre Presente", registra-se três imagens confeccionadas por alunos das 7ª séries.
Shakespeare by Cleiton Junior da Silva - 7ª série B
"Romeu e Julieta" by Larissa Marciano dos Santos - 7ª série C
Parabéns aos alunos pela iniciativa, criatividade, talento...
21/11/2009
PARA COMEÇO DE CONVERSA
"Para começo de conversa" foi o tópico inicial do "Caderno do Aluno" (Vol. 3 - p. 3 - 1º série - Ensino Médio - 2009 - Língua Portuguesa e Literatura - Secretaria da Educação - SP.).
Solicitei aos alunos que, antes do debate (especial uso da oralidade em sala de aula), colocassem no papel suas opiniões/impressões a respeito do assunto conforme segue:
* As pessoas sempre falam o que pensam?
* Como podemos saber o que o outro pensa?
Em nenhum momento me posicionei a respeito para não sugestionar a classe. A intenção era que o aluno se manifestasse fazendo uso de seu próprio repertório, conhecimento de mundo e opinião pessoal.
Veja o que o aluno Warley Silva dos Santos, do 1º A (E.M.) da EE Domingos Paro (Ibitiúva - Distrito de Pitangueiras-SP.) disse a respeito:
AS PESSOAS (NEM) SEMPRE FALAM O QUE PENSAM
As pessoas não falam o que pensam, pois, se a gente falasse o que pensa o tempo todo, o mundo ficaria de cabeça para baixo. Veja um exemplo: uma pessoa compra um carro novo e diz para você:
__ Esse meu carro é lindo, não é?
Você vai dizer, com certeza, que sim, se essa pessoa for próxima, for um amigo. Se disser que não, provavelmente irá magoá-la. E isso acontece todos os dias: temos que contar mentiras para agradar as pessoas, principalmente as crianças. Elas também são assim. Quando ganham uma roupa nova, querem logo saber se gostamos, se achamos bonita e, mesmo sendo feia, concordamos que é linda, simplesmente para não deixá-las tristes.
Como podemos saber o que o outro pensa? Exatamente, não podemos. Embora os seres humanos tenham várias habilidades, eles ainda não desenvolveram essa capacidade de adivinhar o que o outro está pensando. Acredito que isso aconteça justamente para evitarmos conflitos. Imagine que você está conversando com uma pessoa, explicando algo para ela. De repente você consegue saber o que ela está pensando e, pior, ela está pensando em outra coisa, nada a ver com o assunto sobre o qual discutem. Você perderia a paciência, não é mesmo?
Imagine também uma outra situação: se as pessoas soubessem o que as outras pensam, isso seria um grande desastre para a Língua Portuguesa no sentido da comunicação, pois, sabendo o que o outro pensa, não precisaríamos dialogar - as conversas seriam apenas através do pensamento.
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E você? Já parou para pensar nesse assunto?
19/11/2009
PROJETO ÁGORA:
DESAFIO MUDANÇAS CLIMÁTICAS 2009
O Desafio Mudanças Climáticas 2009 é um projeto educacional dirigido aos alunos do Ensino Fundamental II. Foi idealizado pelo Projeto Ágora (instituição que reúne várias empresas e indústrias ligadas à cadeia produtiva da agroenergia) em parceria com a Editora Horizonte (que publica a revista Horizonte Geográfico, entre outros produtos editoriais ligados à educação e meio ambiente) e conta com o apoio institucional das Secretarias de Educação dos Estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e do Distrito Federal. Os principais objetivos são:
a) Envolver os alunos no debate sobre mudanças climáticas.
b) Estimular nos alunos a percepção do ambiente que os cerca.
c) Contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Básica.
d) Envolver os professores em um trabalho interdisciplinar.
e) Incentivar o aperfeiçoamento dos professores das escolas públicas, contribuindo para sua valorização profissional.
f) Promover a inclusão social por meio da difusão do conhecimento.
A questão das mudanças climáticas é um dos principais desafios da humanidade para o século 21. É muito importante que as novas gerações entendam bem a complexidade do assunto para que, no futuro, também participem do grande esforço planetário em reduzir as emissões de gases poluentes que contribuem para a formação do efeito estufa, um dos fatores mais relevantes para o aquecimento global.
Levar essa discussão para dentro da sala de aula é um dos primeiros passos para que os jovens de hoje se transformem em adultos responsáveis e críticos. Transformar uma ideia em realidade na sala de aula é uma das tarefas mais difíceis e importantes da educação. Mas, quando se vê o resultado, depois de algum tempo de trabalho, todo o esforço é recompensado.
Nossos alunos de 7ªs e 8ªs séries participaram deste excelente Projeto, tirando fotos e produzindo textos a partir das mesmas, sendo selecionados os seguintes trabalhos:
O PLANETA EM NOSSAS MÃOS
O Planeta Terra está cada vez mais destruído; está pedindo socorro.
Somos os culpados dessa tragédia que está prestes a acontecer.
Com a correria do nosso dia-a-dia, nem sequer percebemos que coisas simples como jogar o lixo no lixo, ajudaria e muito a conservarmos o nosso planeta. Não existir um local apropriado para jogar o lixo piora o que chamamos de Aquecimento Global.
Todo lixo que jogamos no chão é recolhido e queimado, isso prejudica não só a população, mas também o planeta.
E não é só o lixo que prejudica; as queimadas de cana, as fumaças das indústrias e carros.
O planeta vai reagir contra tudo, aliás ele já está reagindo, podemos ver isso nessa troca de clima que estamos vivendo, algumas cidades estão a quase seis meses sem nenhum sinal de chuva, enquanto outras estão completamente alagadas.
Algum dia isso vai ter que acabar. Sabemos que o planeta é muito mais resistente que nós, então se não quisermos ter um final triste nessa história, é melhor abrirmos os olhos e tentar reverter essa situação e fazermos com que ele possa respirar em paz.
Taynara Alessandra Fernandes, 8ª série A
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AS MUDANÇAS DO NOSSO PLANETA
As fotos apresentadas nos mostram o que realmente está acontecendo no mundo inteiro e não apenas no Estado de São Paulo.
Em todos os Estados do Brasil fica claro que um dos problemas mais graves que afetam o meio ambiente é o das queimadas, seja de cana, de lixo, de matas etc.
Importante também citar o problema do lixo. Pessoas jogam lixo nos rios poluindo-os, nas ruas, entupindo os bueiros e causando enchentes e tudo isso é muito prejudicial ao nosso planeta.
É preciso preservar o ar que respiramos: respeitar as árvores, o verde e combater o desmatamento.
A fumaça, venha de onde vier, prejudica a qualidade do ar e todos nós temos que colaborar. Se cada pessoa fizer sua parte, podemos ter um mundo melhor, sem ar poluído, sem lixo nas ruas, nos rios etc.
Anderson Rosa Cascalho, 7ª série A
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HOJE EM DIA NO NOSSO PLANETA
A exibição das duas fotos declara o que está acontecendo realmente no mundo inteiro.
Com relação a primeira foto: é uma árvore cuja aparência não está de acordo com o que deveríamos ver. Ela está totalmente queimada, acabada, inutilizada. Não se sabe por que fizeram isso com essa pobre árvore, mas quem fez isso não sabe que quando árvores são queimadas, está se desencadeando o aquecimento global.É importante que todos se conscientizem disso.
Na segunda foto: observa-se que isto está acontecendo em todo o mundo:queimadas de lixos e entulhos ao invés de reciclar .Imagina-se porque essas pessoas colocam fogo, mesmo sabendo o que está para acontecer, ou o que está acontecendo. Hoje em dia o clima está descontrolado: um dia frio e o outro calor. As estações do ano não são mais regulares.
É possível reverter esse quadro. Temos que fazer o possível para que o mudo não fique pior.
Adenes Batista Barbosa, 7ª série A
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25/10/2009
PROJETO: "SHAKESPEARE SEMPRE PRESENTE"
Este projeto, "Shakespeare sempre presente", vem sendo desenvolvido nas 7ª séries da EE Domingos Paro - Ibitíúva - distrito de Pitangueiras São Paulo durante as aulas de Leitura e Produção de Texto.
O referido projeto consiste em conhecer um pouco da vida desse grande artista e dramaturgo e sua vasta produção literária.
Os alunos tiveram como primeira incumbência, pesquisar a biografia desse autor em livros, enciclopédias, Internet etc. Os trabalhos foram lidos e discutidos em sala de aula.
Nesse momento, iniciamos a leitura de um dos clássicos do autor: "Romeu e Julieta". Como não há livros suficientes para todos os alunos, o jeito foi dividi-los em duplas (ou trios), o que, graças a Deus, não comprometeu o bom andamento do trabalho.
Os alunos estão empolgados e, como não houve tempo para concluir a leitura do livro, vários já me procuraram dizendo que estão ansiosos pela próxima aula. Isso, sem dúvida, é reflexo de um trabalho que vem sendo realizado desde o início do ano e que começa a render bons frutos, qual seja, motivar nos alunos o gosto, o prazer pela leitura.
Pretendo registrar todas as etapas do projeto em fotos, vídeos etc. E, além da "leitura dramatizada" da obra, os alunos também terão contato com o filme "Romeu e Julieta", em uma versão mais moderna com o ator Leonardo Di Caprio.
ALUNOS DA 7ª SÉRIE A
ALUNOS DA 7ª SÉRIE B
Obs.: Alguns alunos não tiveram suas fotos inseridas nesse espaço devido a problemas técnicos. Aguardem, elas serão publicadas.
ALUNOS DA 7ª SÉRIE C

30/09/2009
PROJETO: "PARÓDIAS, PARÁFRASES, INTERTEXTUALIDADE E AFINS: (RE)VISITANDO A "CANÇÃO DO EXÍLIO", - GONÇALVES DIAS AOS NOSSOS DIAS"
Este bimestre trabahei um Projeto muito interessante com os meus alunos das 7ª séries: "Paródias, Paráfrases, Intertextualidade e afins: (re)visitando a "Canção do Exílio - de Gonçalves Dias aos nossos dias".
CANÇÃO DO EXÍLIO
1846
Gonçalves Dias
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
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CANÇÃO DO EXÍLIO
1859
Casimiro de Abreu
Se eu tenho de morrer na flor dos anos
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!
Meu Deus, eu sinto e tu bem vês que eu morro
Respirando este ar;
Faz que eu viva, Senhor! dá-me de novo
Os gozos do meu lar!
O país estrangeiro mais belezas
Do que a pátria não tem;
E este mundo não vale um só dos beijos
Tão doces duma mãe!
Dá-me os sítios gentis onde eu brincava
Lá na quadra infantil;
Dá que eu veja uma vez o céu da pátria,
O céu do meu Brasil!
Se eu tenho de morrer na flor dos anos
Meu Deus! não seja já!
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!
Quero ver esse céu da minha terra
Tão lindo e tão azul!
E a nuvem cor-de-rosa que passava
Correndo lá do sul!
Quero dormir à sombra dos coqueiros,
As folhas por dossel;
E ver se apanho a borboleta branca,
Que voa no vergel!
Quero sentar-me à beira do riacho
Das tardes ao cair,
E sozinho cismando no crepúsculo
Os sonhos do porvir!
Se eu tenho de morrer na flor dos anos,
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
A voz do sabiá!
Quero morrer cercado dos perfumes
Dum clima tropical,
E sentir, expirando, as harmonias
Do meu berço natal!
Minha campa será entre as mangueiras,
Banhada do luar,
E eu contente dormirei tranqüilo
À sombra do meu lar!
As cachoeiras chorarão sentidas
Porque cedo morri,
E eu sonho no sepulcro os meus amores
Na terra onde nasci!
Se eu tenho de morrer na flor dos anos,
Meu Deus! não seja já;
Eu quero ouvir na laranjeira, à tarde,
Cantar o sabiá!
________________
HINO NACIONAL BRASILEIRO
1909
Osório Duque Estrada
(trecho)
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;
"Nossos bosques têm mais vida",
"Nossa vida" no teu seio "mais amores".
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CANTO DE REGRESSO À PÁTRIA
1925
Oswald de Andrade
Minha terra tem palmares
Onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosas
E quase tem mais amores
Minha terra tem mais ouro
Minha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosas
Eu quero tudo de lá
Não permita Deus que eu morra
Sem que volte pra São Paulo
Sem que eu veja a rua 15
E o progresso de São Paulo
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CANÇÃO DO EXÍLIO
1930
Murilo Mendes
Minha terra tem macieiras das Califórnia
onde cantam gaturamos de Veneza.
Os poetas da minha terra
são pretos que vivem em torres de ametista,
os sargentos do exército são monistas, cubistas,
os filósofos são polacos vendendo a prestações.
A gente não pode dormir
com os oradores e os pernilongos.
Os sururus em família têm por testemunha a Gioconda.
Eu morro sufocado em terra estrangeira.
Nossas flores são mais bonitas
nossas frutas mais gostosas
mas custam cem mil réis a dúzia.
Ai quem me dera chupar uma carambola de verdade
e ouvir um sabiá com certidão de idade!
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NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO
1945
Carlos Drummond de Andrade
Um sabiá
na palmeira, longe.
Estas aves cantam
um outro canto.
O céu cintila
sobre flores úmidas.
Vozes na mata,
e o maior amor.
Só, na noite,
seria feliz:
um sabiá,
na palmeira, longe.
Onde é tudo belo
e fantástico,
só, na noite,
seria feliz.
(Um sabiá,
na palmeira, longe.)
Ainda um grito de vida e
voltar
para onde tudo é belo
e fantástico:
a palmeira, o sabiá,
o longe.
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UMA CANÇÃO
1962
Mario Quintana
Minha terra não tem palmeiras …
E em vez de um mero sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.
Minha terra tem refúgios,
Cada qual com a sua hora
Nos mais diversos instantes …
Mas onde o instante de agora?
Mas a palavra “onde”?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus de minha terra
Eu canto a Canção do Exílio.
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CANÇÃO DO EXÍLIO FACILITADA
1973
José Paulo Paes
lá?
ah!
sabiá...
papá...
maná...
sofá...
sinhá...
cá?
bah!
CANÇÃO DO EXÍLIO ÀS AVESSAS
1992
Jô Soares
Minha Dinda tem cascatas
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem coqueiros
Da ilha de Marajó
As aves, aqui, gorjeiam
não fazem cocoricó.
O meu céu tem mais estrelas
Minha várzea tem mais cores.
Este bosque reduzido
Deve ter custado horrores.
E depois de tanta planta,
Orquídea, fruta e cipó
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Minha Dinda tem piscina,
Heliporto e tem jardim
Feito pelas Brasil’s Garden
Não foram pagos por mim.
Em cismar sozinho à noite
Sem gravata e paletó
Olho aquelas cachoeiras
Onde canta o curió.
No meio daquelas plantas
Eu jamais me sinto só.
Não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Pois no meu jardim tem lago
Onde canta o curió
E as aves que lá gorjeiam
São tão pobres que dão dó.
Minha Dinda tem primores
de floresta tropical
Tudo ali foi transplantado
Nem parece natural
Olho a jabuticabeira
Dos tempos da minha avó.
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
Até os lagos das carpas
São de água mineral.
Da janela do meu quarto
Redescubro o Pantanal
Também adoro as palmeiras
Onde canta o curió
Não permita Deus que eu tenha
De voltar pra Maceió.
Finalmente, aqui na Dinda,
Sou tratado a pão-de-ló
Só faltava envolver tudo
Numa nuvem de ouro em pó.
E depois de ser cuidado
Pelo PC com xodó,
não permita Deus que eu tenha
de voltar pra Maceió.
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SABIÁ
Chico Buarque & Tom Jobim
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Vou deitar à sombra
De uma palmeira
Que já não há
Colher a flor
Que já não dá
E algum amor
Talvez possa espantar
As noites que eu não queria
E anunciar o dia
Vou voltar
Sei que ainda vou voltar
Não vai ser em vão
Que fiz tantos planos
De me enganar
Como fiz enganos
De me encontrar
Como fiz estradas
De me perder
Fiz de tudo e nada
De te esquecer
Vou volltar
Sei que ainda vou voltar
Para o meu lugar
Foi lá e é ainda lá
Que eu hei de ouvir cantar
Uma sabiá
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JOGOS FLORAIS
1985
Antonio Carlos de Brito (Cacaso)
Jogos Florais I
Minha terra tem palmeiras
onde canta o tico-tico
Enquanto isso o sabiá
vive comendo o meu fubá
Ficou moderno o Brasil
ficou moderno o milagre
a água já não vira vinha
vira direto vinagre
Jogos Florais II
Minha terra tem palmares
memória cala-te já
Peço licença poética
Belém capital Pará
Bem, meus prezados senhores
dado o avanço da hora
errata e efeitos do vinho
o poeta sai de fininho.
(será mesmo com esses dois esses
que se escreve paçarinho?)
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NOVA CANÇÃO DO EXÍLIO
2000
Ferreira Gullar
Para Cláudia
Minha amada tem palmeiras
Onde cantam passarinhos
e as aves que ali gorjeiam
em seus seios fazem ninhos
Ao brincarmos sós à noite
nem me dou conta de mim:
seu corpo branco na noite
luze mais do que o jasmim
Minha amada tem palmeiras
tem regatos tem cascata
e as aves que ali gorjeiam
são como flautas de prata
Não permita Deus que eu viva
perdido noutros caminhos
sem gozar das alegrias
que se escondem em seus carinhos
sem me perder nas palmeiras
onde cantam os passarinhos
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CANÇÃO DO EXÍLIO
Silvana Maria Moreli
Se eu pudesse cantar o meu país e,
Se para isso Deus tivesse me provido do dom da poesia,
Da música, da voz...
Com certeza eu entoaria uma melodia
Que enaltecesse suas belezas naturais,
Sua fauna, sua flora, sua gente, suas diferenças culturais.
Cantaria o clima tropical, as matas, as florestas,
As praias, as montanhas, o turismo;
A beleza da mulher brasileira, seu exotismo;
O povo que improvisa, o folclore e as festas;
A maneira peculiar de se falar a mesma língua
De forma tão diferente...
Ah! O sotaque dessa minha gente!
Cantaria o índio - povo valente, povo guerreiro;
Cantaria o negro, o branco,
O amarelo, o mulato...
Cantaria a mistura de raças que deu origem
Ao que hoje chamamos "bravo povo brasileiro"!
Cantaria o que é bem nosso - "paixão nacional":
- Futebol e Carnaval!
Cantaria os ídolos que dão "Olé":
- Nosso inigualável Pelé!
Cantaria a música que cruza fronteiras e é um poema:
- Nossa "Garota de Ipanema"!
E aquele alguém que já 'partiu' e deixou uma lembrança tão amena:
- Nosso inesquecível "Airton Sena".
E a música ainda, há tanto para cantar:
- Vinicius, Caetano, Gal, Betania e Gil...
Como é "grande" esse meu Brasil!
É claro que tem defeitos, esse meu amado país,
Mas quem não os tem
Problemas? São infinitos, não se podem enumerar:
Político, econômico e social (melhor não citar)!
Mas também tem a garra e a esperança,
(a fé e o sorriso da criança) -
Desse povo que luta todo dia e não esmorece.
Povo otimista, que trabalha e não entristece.
A espera de um dia melhor que está por vir.
E virá, se Deus assim o permitir!
A cabeça fervilha, há muito ainda por cantar (o Brasil é tão rico!),
As idéias vão brotando e a memória insiste em lembrar
Que ainda há muito por cantar...
Oh! Meu Deus por que não tenho o dom da música?
Por que é tão difícil sintetizar um sentimento?
Eu sei que agora Deus escuta meu lamento,
E talvez, por certo, esteja me incluindo em algum plano
E me presenteie no futuro - (já que não é nato),
com aquilo que almejo: talento!
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Produção de texto apresentada à Profª Rita de Cássia Toloni (Curso de Letras - Faculdades Integradas Fafibe)
CANÇÃO DO EXÍLIO
Alexandra Galvão da Rocha - 7ª série A
Para o meu Brasil
Quero um dia voltar
Aqui nesse país, preso,
Oh! meu Deus, não quero ficar.
Admirar o céu azul
A minha família poder encontrar
Estou com saudades de tudo, de todos,
Muita farra para farriar!
Essa saudade no meu peito
Um dia vai acabar
Ela me pegou de jeito
E não há como escapar.
Adeus país triste,
Para o meu Brasil quero voltar,
Ouvir o canto dos passarinhos
E deixar a vida me levar!
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QUANDO TUDO FOR LEMBRANÇA
Érica Guedes Martins - 7ª série C
Que saudade da minha Terra
Que saudade do meu Brasil
Que saudade da natureza
E do céu azul-anil.
Brasil: Quando tudo for lembrança
sobre Deus, onde estarei
Mesmo com toda distância
Eu jamais o esquecerei.
Saudade é o que tenho no coração,
Solidão! Ah! Solidão
Ir embora para o meu Brasil,
Essa é a solução.
Brasil: A distância permite a saudade
Mas nunca o esquecimento
Por mais longe que eu esteja,
Sempre estará em meu pensamento.
As estrela nascem no céu,
As flores no jardim,
Eu queria ter um papel e poder escrever
para todos que sentem saudades de mim.
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BRASIL
Ah! Que saudade
Que dá
Da minha cidade
Lá sim eu tinha uma vida.
Amigos, parentes, família
Ainda quero rever um dia
Arrependida por largar meu namorado
Que um dia tanto havia amado.
Choro até hoje de amor,
Pois sinto falta do beijo
Beijo que só ele sabe dar
Ah, que saudade do meu lar.
Sinto saudades das praias, da canga
Do ritmo, do carnaval, do samba
Saudades, saudades me dá,
É isso que dá Brasil, tanto, tanto te amar!
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CANÇÃO DO EXÍLIO
Natália Bueno Dias - 7ª série B
Vejo o céu cinzento
com uma brisa fria,
Lembro-me do céu azul
e de seus campos deslumbrantes.
Sinto-me sozinha vivendo
ao lado de um bosque.
Lembro-me de nossas roças
com cheiro de mato.
Bosques sem essências
Sinto falta de nossas flores
cheirosas e deslumbrantes
que relatam grandes amores.
Nosso ritmo é o melhor
Festas e alegria
Cidade muito parada
Sinto falta da capital
Arroz com feijoada e
uma bela salada.
Aqui só como massa
e vivo com presão alta.
Meu Deus, só lhe faço um pedido:
Não me deixe morrer
com esse ar sem cheiro,
quero morrer ao lado da praia
com a brisa leve e suave.
Quero voltar a viver
junto à felicidade.
Curiosidade:
O trágico fim do filho das três raças
{novembro de 1999}
Os versos da Canção do Exílio aparecem no Hino Nacional (”Nossos bosques têm mais vida.”) e na Canção do Expedicionário (”Sem que eu volte para lá.”). Foram reinventados por poetas tão distintos quanto Sousândrade, Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Gilberto Gil eTorquato Neto. O autor, o maranhense Gonçalves Dias, nascido em 1823, se dizia “brasileiro autêntico”, filho das três raças: pai português, mãe descendente de africanos e índios. Segundo Manuel Bandeira, fazia “a mais equilibrada poesia romântica”, num movimento marcado pelo transbordamento. A 3 de novembro de 1864, morre de forma trágica. No litoral do Maranhão, o navio que o traz de volta ao Brasil naufraga. Gonçalves Dias é a única vítima fatal.
Da Redação
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04/09/2009
A SALA DE AULA E A REVELAÇÃO DE TALENTOS
Hoje, ao corrigir uma atividade no caderno de uma aluna da 7ª série da EE Domingos Paro em Ibitiúva, distrito de Pitangueiras, SP., Ana Maria da Silva Aguiar, deparei-me com desenhos semelhantes aos expostos nesta postagem.
Ao folhear o caderno da referida aluna, percebi que no canto inferior de cada página havia um desses desenhos, diferindo nos modelos. Percebi de imediato tratar-se de um talento nato que, obviamente, precisa ser lapidado. A criatividade e a precisão dos traços indicam isso.
É um orgulho para mim descobrir talentos diversos entre os meus alunos. E essa sensação é muito gratificante e, acreditem, não tem preço.
Meu recado vai para a minha aluna, Ana Maria: "Acredite no seu potencial. Siga sempre em frente. Sonhe e confie na realização dos seus sonhos. Desconfie de quem se aproximar de você para desestimulá-la, para dizer que você não é capaz. Nós somos capazes de qualquer coisa, desde que não nos deixemos abater por nenhuma dificuldade. Sonho e força de vontade são os combustíveis para a nossa vida".
Lembre-se de um pensamento que você entregou para mim: "Nunca mostre o tamanho do seu problema a Deus. Mostre o tamanho do seu Deus ao seu problema."
Conte comigo!
Como nada nessa vida é impossível... quem sabe alguém se sensibilize com o talento dessa jovem e patrocine um curso de desenho de moda, por exemplo. Investir em Educação é garantia de retorno certo. Ganha quem doa, ganha quem recebe, ganha a sociedade. Pensem nisso!!!!
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09/08/2009
PROJETO - LITERATURA FANTÁSTICA -
CONTOS DE MISTÉRIO,
TERROR E MEDO - PARTE III
Dando continuidade ao Projeto acima mencionado, desenvolvido na EE Domingos Paro, em Ibitiúva, distrito de Pitangueiras, SP., apresento mais algumas produções de textos e imagens produzidas pelos alunos.
O CASTELO E O CEMITÉRIO MAL-ASSOMBRADO
Érica Guedes Martins – 7ª série C
Essa história se passa em um castelo que ficava ao lado de um cemitério.
Na escola, a professora pediu aos alunos da oitava série que fizessem uma pesquisa sobre castelos valendo nota. Os alunos se reuniram em grupos. Maria, Patricia e Fernanda eram as melhores amigas da classe. Quando bateu o sinal para a troca de aula, Patrícia disse:
__ Maria e Fernanda, eu sei onde é que tem um castelo. Ele é velho e todos dizem que é mal- assombrado só porque ao lado há um cemitério. Que tal irmos lá às onze horas da noite?
__ Onde fica esse castelo? - perguntou Fernanda.
__ Ele fica perto de uma casa vermelha que mais parecem manchas de sangue, no número 714. - disse Patrícia.
__ Eu não vou. Tenho muito medo. - disse Maria.
Fernanda disse:
__ Vamos sim. Nós três iremos e vamos ganhar a maior nota da sala.
Elas foram embora.
A noite chegou. Elas disseram aos seus pais onde iam e saíram às dez horas da noite em ponto. Primeiro chegou a Fernanda, depois a Patrícia e por último a Maria, a mais medrosa.
Fernanda disse:
__ Vamos entrar.
De repente o portão do castelo se abriu sozinho. Maria tremeu de medo e disse:
__ Vamos embora gente...
__ Não. Vamos entrar logo. - disse Patrícia.
Elas entraram no castelo e, como em um passe de mágica, abriram-se três buracos. Em um desses buracos havia uma cama cheia de espetos de ferro. Maria caiu e morreu.
Fernanda e Patrícia ficaram gritando uma para a outra, mas elas não se ouviam.
Patrícia caiu em um buraco cheio de canos, os quais, misteriosamente, começaram a soltar muita água. Ela ouviu uma voz dizendo: “Quem mandou você entrar aqui... Agora sofra até a morte! Há, há, há!!!!”
A água estava cobrindo o seu nariz até que chegou à cabeça. Ela resistiu alguns minutos, mas morreu com a boca aberta, com os olhos esbugalhados e branca de tanto medo.
Sobrou Fernanda. Ela não sabia que suas amigas estavam mortas. De repente as paredes se abriram sozinhas e ela pode ver as amigas mortas. As cabeças das meninas não estavam nos corpos. Fernanda viu também um vulto que disse: “Fernanda, Fernanda! Suas amigas morreram e você vai morrer junto com elas! Há, há, há!”
De repente uma mão podre puxou Fernanda para baixo do terra. Ela não teve tempo nem de dar um grito.
Até hoje ninguém sabe como elas morreram porque os corpos não apareceram. O castelo foi interditado. Em seus muros apareceu uma frase escrita com sangue: “Viu o que aconteceu com elas? Cuidado para não acontecer com você! Há, há, há!”
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VISÕES
Letícia Tavares da Silva – 7ª série C
Havia uma garota cega que adorava a vida. Mesmo com todas as suas dificuldades, nunca deixava de sonhar e, um dos seus maiores sonhos era receber uma doação de olhos. Finalmente Jhoana conseguiu realizá-lo, mas, mal sabia que um grande mistério estava começando ali...
Sua doadora havia morrido, mas seus olhos estavam mais vivos do que nunca. A cirurgia foi feita e depois de três semanas Jhoana podia enxergar o mundo melhor. Porém, algo estranho começou a mudar a vida da pobre garota. Suas noites eram terríveis. Seus sonhos se transformaram em pesadelos. Todas as noites Jhoana tinha visões de outras vidas. Vozes pediam socorro, lugares onde ela nunca esteve antes permaneciam ali, bem a sua frente.
Os olhos de Jhoana começaram a queimar como uma chama. Ela tentava contar a seus amigos, mas ninguém acreditava em suas palavras. Todos diziam: “São coisas da sua cabeça”. Noites e noites se passavam e as vozes começaram a se projetar novamente.
Uma voz de raiva, ódio e rancor dizia: “Meus olhos, eu quero meus olhos.” A garota não aguentava mais e então decidiu ir atrás da história de sua doadora. Ao seguir as pistas, Jhoana encontrou uma amiga de sua doadora que disse que Mary era uma garota rebelde que não tinha medo de nada e que a causa de sua morte nunca foi revelada, apenas os mistérios permaneciam nela. Mas, uma coisa era certa: Mary tinha visões de outro mundo, mortes que aconteciam eram vistas antes por seus olhos. E, um certo dia, Mary viu a morte de uma mulher que era feiticeira. Ao alertá-la, a feiticeira jogou-lhe uma praga, que seus olhos iriam queimar como fogo.
Chocada, Jhoana foi embora para sua casa. Dois dias depois, ela teve uma visão da feiticeira, dizendo que sua morte iria acontecer em pouco tempo.
Com muito medo, Jhoana decidiu fazer outra cirurgia para retirar os olhos que pertenciam a Mary. No entanto, ao caminho do trabalho, um dia antes de sua cirurgia, um terrível acidente aconteceu. Jhoana foi atropelada e seus olhos saltaram para fora. Infelizmente sua morte acabava de acontecer.
Muitas pessoas dizem que na rua em que Jhoana morreu, à meia noite em ponto, seus olhos aparecem em chamas e vozes gritam de dor.
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MORTES MISTERIOSAS
Renata Fernandes - 7ª série C
Algumas coisas que acontecem são mesmo inexplicáveis.
Há muito tempo, em uma pequena cidade, um boato correu por lá.
Diziam que nessa cidade existia uma casa mal assombrada e que naquele lugar, coisas inexplicáveis aconteciam. Porém, nem todos acreditavam nisso e alguém comprou a tal casa.
Álvaro e Denise eram os novos donos daquela casa. Os dois tinham três filhos: Daniel, Rodrigo e Elena. O que eles não sabiam é que seus problemas estavam apenas começando.
Aconteceu um certo dia de estarem fazendo compras no mercado e uma senhora se aproximar e perguntar a eles:
__ Vocês são novos na cidade?
__ Sim. - respondeu Denise.
__ Em que lugar vocês estão morando?
__ Naquela casa da esquina... aquela grande e bonita! - respondeu Álvaro.
A senhora, séria, olhou para eles e disse:
__ Vocês estão loucos
__ Por quê? - perguntou Denise.
__ Aquela casa é mal assombrada.
__ Não, isso é mentira, essas coisas não existem... - Álvaro sorriu.
A senhora sai e vai embora, porém, ela volta-se para trás e diz a Álvaro e Denise:
__ Depois não digam que vocês não foram avisados.
A senhora vai embora. Álvaro e Denise se olham.
__ Mulher louca. Ela acha que a casa é mal assombrada. - diz Álvaro sorrindo.
Um ano se passa e tudo ia bem até que algo aconteceu. Daniel, o filho mais velho, conhece uma moça e resolve se casar com ela.
Denise, sem entender muito bem, aceita. Daniel se casa com Inês. Três meses após o casamento, Inês engravida e tem uma gestação muito complicada.
Chega o dia do nascimento do bebê. Daniel fica impaciente, louco de vontade de ver seu filho e sua esposa. Na sala de espera, anda de um lado para outro, ansioso. De repente a enfermeira vem com o bebê para que Daniel o veja. Ele fica feliz e emocionado ao ver seu filho.
__ E a minha esposa, como está? - pergunta Daniel à enfermeira.
__ Aguarde um momento que o médico virá falar com o senhor.
Daniel fica preocupado, espera. Depois de meia hora o médico aparece para falar com ele.
__ O estado de sua mulher é grave. Ela entrou em coma e talvez não sobreviva.
Uma semana depois e nada de Inês reagir. É quando, então, chega a notícia de que ela havia falecido.
Daniel fica muito abalado, muito triste. Para ele nada mais fazia sentido. Essa fatalidade o deixou tão triste que nem o próprio filho ele queria ver.
Quinze anos se passam e o pesadelo começa. Jefferson, filho de Daniel, tornou-se um menino mal e triste. Naquela casa, acontecimentos estranhos começam a acontecer. Coisas que ninguém consegue explicar. Barulhos de correntes, portas que batem, passos pela casa, objetos que caem...
Álvaro e Denise começam a ficar com medo.
__ Vou descer e ver o que está acontecendo. Fique aqui. - Álvaro diz a Denise.
Álvaro desce e começa a andar em direção à sala de onde vinha o barulho. De repente, algo o atinge.
Denise, assustada, fica trancada dentro do quarto e não sai de lá. Ela percebe que já havia passado algum tempo e Álvaro não aparecia. Começa, então, a chamar por ele:
__ Álvaro, onde você está. Eu já posso sair?
Denise, muito nervosa, percebe que estão batendo na porta do quarto. Ela pergunta:
__ Quem está aí? É você Álvaro?
Ninguém responde.
Denise começa a gritar por socorro. Grita e grita mais. Grita tão alto, mas ninguém aparece. Continuam batendo na porta com muita força, até que a porta se abre.
__ Álvaro! Você me deu um susto! Ainda bem que chegou. Eu fiquei assustada! Eu chamava por você e você não respondia...
Denise fica parada quando uma barra de ferro a atinge. Ela é atacada com vários golpes na cabeça.
Elena e Rodrigo chegam da rua e encontram a porta aberta. Percebem que algo estava errado. Seus pais jamais sairiam de casa sem que antes trancassem as portas. Eles ficam preocupados e começam a chamar por seus pais:
__ Pai, mãe... onde vocês estão?
Ninguém responde.
__ Rodrigo, eu vou subir e ver o que está acontecendo. Talvez eles estejam dormindo. - diz Elena.
Elena abre a porta do quarto devagar e seus pais estão deitados.
__ Rodrigo, eles estão aqui, dormindo. - diz Elena.
Elena se aproxima da cama e resolve chamar sua mãe. Nesse momento ela leva uma pancada muito forte na cabeça e cai. São várias as pauladas em suas costas.
Rodrigo grita e chama por Elena:
__ Elena eu vou à casa de Daniel e já volto.
Rodrigo caminha em direção à casa de Daniel quando encontra Jefferson.
__ Oi tio Rodrigo, tudo bem? Eu estava indo para a sua casa agora.
__ Oi Jefferson. Seu pai está lá?
__ Não tio. Ele viajou.
Rodrigo decide voltar para sua casa. Quando chegam, Jefferson e Rodrigo tentam abrir a porta , mas ela está trancada.
__ Estranho. Quando eu sai a porta estava aberta.
Rodrigo pega a sua chave e abre a porta. Algo estranho estava acontecendo. No salão havia várias velas acesas, de todas as cores, pretas, brancas, vermelhas...
__ Jefferson, eu vou subir e você vai pedir ajuda... - Rodrigo sobe a escada correndo.
Jefferson sai correndo pedindo socorro. Encontra uma moça na rua que acabava de chegar do trabalho.
__ Moça, chama a polícia, algo estranho está acontecendo na casa do meu tio... - diz Jefferson.
__ Pode deixar que eu vou agora mesmo chamar a polícia. - diz a moça.
A polícia é avisada. Jefferson volta para casa. A porta estava aberta. Ele entra e pergunta:
__ Tio... onde você está?
Uma voz muito distante diz:
__ Estou aqui em cima. Venha cá!
Jefferson começa a subir a escada. Quando ele chega no alto da escada, alguém, rapidamente, o empurra. Ele desce rolando pelos degraus, batendo a cabeça com muita força e fica caído.
Tudo era um grande mistério. Quem teria atacado Álvaro, Denise, Rodrigo, Elena e Jefferson?
A polícia aparece no local após meia hora. O que os policiais encontram é algo terrível. Todos mortos, exceto Jefferson. Este estava vivo. Seu caso era grave, mas havia chances de sobreviver. O que ninguém sabia ou podia imaginar é quem teria cometido todos esses crimes.
Uma semana se passou. Daniel volta de viagem e fica sabendo tudo o que havia ocorrido em sua ausência e se desespera.
Passam-se três meses. Jefferson fica bem. Daniel começa a investigar o que teria levado à morte de sua família.
Não havia pistas. Nada foi descoberto até que uma nova morte aconteceu. Daniel estava morto.
O assassino que ninguém desconfiava era Jefferson. Ele confessou tudo.
Todos perguntaram o porquê de tudo aquilo. O que o levou a cometer os crimes. Como teve coragem de acabar com sua própria família.
Jefferson responde friamente:
__ Não sei por que fiz isso. Só sei que me vinguei de todos e agora estou feliz.
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Thays Lorraina Rodrigues Rotokoski – 7ª série C
Tudo aconteceu numa sexta-feira 13. Até aí, estava tudo bem, nada de anormal.
Bruna era uma menina muito alegre, sorridente e feliz, mas nesse dia ela estava tão triste que nem parecia a garota que era.
Sua mãe, ao perceber o estado da filha, perguntou o que estava acontecendo e ela respondeu que não era nada.
Quando anoiteceu, Bruna saiu de casa sem dizer nada a ninguém.
Caminhando sozinha pelas ruas escuras, Bruna estava muito assustada. Ela havia sonhado que alguém a obrigava a ir ao cemitério à meia-noite e, caso ela não fosse, algo de muito ruim aconteceria à sua família.
Faltando apenas um minuto para a meia-noite, Bruna entrou no cemitério e viu vários vultos e ouviu muitas vozes chamando por ela. Bruna foi se aproximando das vozes, quando de repente um homem horrível – metade homem, metade bicho – apareceu. Muito assustada, Bruna saiu correndo gritando. O homem-bicho saiu atrás dela e disse que só queria conversar. Bruna parou, mas estava com muito medo. O bicho disse que já fazia tempo que ele morava no cemitério por culpa da sua arrogância. Ele havia sido enfeitiçado, mas, se alguém o ajudasse a ser menos arrogante e egoísta, o feitiço seria desfeito. Sendo assim, ele pensou que não havia ninguém melhor do que Bruna para essa missão, por ser uma garota feliz e bondosa.
Bruna, imediatamente, perguntou como poderia ajudá-lo. O homem-bicho, com um sorriso irônico, olhou para a garota e a segurou. Na verdade, ele não queria ajuda nenhuma, nunca havia sido enfeitiçado, e só fez aquilo para que a garota parasse de correr e gritar.
Bruna começou a gritar, gritar, gritar. Alguns minutos depois já não se via mais o bicho e nem a Bruna.
Aquele homem-bicho, horrível, toda sexta-feira 13, aparecia nos sonhos de alguém. Esta pessoa, então, era atraída para o cemitério e nunca mais se ouvia falar dela. Foi assim com Bruna, que continua desaparecida até hoje.
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ASSOMBRAÇÃO NO CEMITÉRIO
Nilson Cesar Bonfim Junior – 7ª série A
Era um dia como todos os outros. Nada de diferente na vida de um garoto que ia ao cemitério visitar o túmulo de sua mãe que morrera no seu parto.
O pai desse garoto, quando sua esposa morreu, se entregou ao álcool e não saia dos bares.
Depois que o garoto fez oito anos, começou a ter pesadelos com sua mãe frequentemente. Certo dia, criou coragem e foi ao cemitério às onze horas da noite. Chegando em frente ao portão, a imagem que viu achou que jamais esqueceria: era o espírito de sua mãe com longas correntes seladas na testa e no pescoço, nas mãos e nos pés, arrastando-as, fazendo um barulho tenebroso. O garoto, então, entendeu que o espírito de sua mãe estava preso, encarcerado naquele cemitério.
No dia seguinte bem cedo, o garoto voltou ao cemitério, chegou bem próximo ao túmulo de sua mãe e sentiu uma energia nunca antes sentida por ele: era o espírito de sua mãe, invisível, que estava ao seu lado; sentiu muito medo dessa estranha energia e decidiu nunca mais voltar ao cemitério.
-x-
ÉCTOR, O MARINHEIRO FANTASMA
Um homem chamado Éctor era um ótimo marinheiro. Adorava pescar. Pescava muitos peixes e era amigo de todos na cidade de Belo Mar. Porém, ele tinha uma intriga não conhecida com a cidade.
Um certo dia, esse marinheiro resolveu navegar em mar aberto, em meio a uma furiosa tempestade e seu barco virou quando uma enorme onda veio por cima dele.
Éctor morreu no mar, mas, como ele tinha uma intriga com a cidade, o seu espírito não foi para outra vida, permaneceu encarnado em seu corpo e vive no fundo do mar, perto da praia da cidade de Belo Mar.
Toda noite, com ou sem lua cheia, o corpo de Éctor aterroriza a cidade de Belo Mar. Todos já sabem que, se por acaso encontrar com um corpo rodeado por um clarão verde, deverá fugir, caso contrário, será amaldiçoado.
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VINTE E CINCO DIAS DE AMOR... E TERROR
Vitória F. Gomes – 7ª série C
Eu estava sozinha em casa quando ouvi a campainha tocar. Fui ver quem era.
Quando eu abri a porta, era a banda Jonas Brothers. Fiquei louca e mandei que eles entrassem. Aliás, meus pais iriam ficar um mês longe de casa. Daria tempo para nos divertir e nos conhecer melhor.
À noite eles faziam uns barulhos estranhos, eu achava que era normal.
Nos divertimos muito. Cantamos, dançamos e assim os dias se passaram muito rápido por vinte e cinco dias, depois eles disseram que tinham que ir embora.
Depois que eles se foram, eu pude ligar a televisão, porque enquanto eles estiveram ali, em casa, eles não deixaram. Ao ligar a TV, vi uma coisa que não conseguia acreditar, quase desmaiei: estavam noticiando que há vinte e cinco dias, em um terrível acidente de carro, morriam os integrantes da banda Jonas Brothers.
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O MISTÉRIO
Maria Eduarda R. Paro – 7ª série B
Em uma cidade muito pequena havia uma menina muito estranha que se chamava Ana. Ela nunca falava com ninguém. Todas as noites ficava sozinha pelas ruas e sua mãe nunca sabia onde estava.
O dia-a-dia de Ana era muito diferente: ela usava roupas pretas que cobriam todo o seu corpo e também os seus cabelos e ficava sempre sozinha, não tinha amigos e não conversava com a sua mãe, até que um dia ela apareceu com um namorado igual a ela – muito estranho. Toda vez que sua mãe via os dois juntos, sentia arrepios.
Em um dia comum, quando Julia, a mãe de Ana levantou-se da cama de madrugada, viu Ana e o namorado fazendo um ritual com outras dimensões. Ficou escondida para ver o que estava acontecendo e, quando ela menos esperava, uma coisa estranha entra nos corpos de Ana e Carlos e eles saem em direção a rua e vão para o cemitério. Eles ficam lá a noite inteira, em uma lápide. Quando Carlos viu Julia, apontou o braço em sua direção e ela caiu morta no chão. Ana e Carlos imediatamente enterram Julia e esse foi o começo de um massacre de duzentas e oito pessoas em dois anos.
Hoje, vinte anos depois do acontecido, fico sabendo que Ana e Carlos morreram, mas não sei como, já não posso dizer mais nada. Saí do coma de vinte anos e quero tentar ser feliz outra vez.
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O PACTO COM O DIABO
Erika Nascimento Rotokoski - 7ª série A
Há muito tempo, o diabo das profundezas, estava procurando uma pessoa que concordasse em fazer um pacto com ele. Encontrou um garoto de dezessete anos que tinha um pai com câncer. Ele chegou perto do garoto e falou: “você me dá sua alma, transforma-se em um motoqueiro fantasma e eu curo o seu pai. Mas, lembre-se que eu só devolverei a sua alma quando você derrotar o meu filho”. O garoto Bernardo concordou e teve que assinar um contrato. O diabo foi embora e Bernardo foi para casa.
No dia seguinte o pai de Bernardo estava curado e foi disputar uma corrida de moto, mas ele sofreu um acidente e morreu.
Nesse mesmo dia, Bernardo estava andando de moto e o diabo apareceu em sua frente e ele caiu. O diabo colocou a mão em sua cabeça e apagou a sua memória. Bernardo não se lembrava mais de nada, nem mesmo de sua namorada.
Passaram-se trinta e sete anos. O filho do diabo voltou e pegou a ex-namorada de Bernardo como refém.
O passado começa a voltar na memória de Bernardo. Aos poucos, as lembranças de sua ex-namorada começam a aparecer.
O filho do diabo queria que Bernardo lhe entregasse o contrato e passasse a trabalhar para ele.
Bernardo não entregou o contrato e acabou derrotando-o na disputa. Ele foi libertado da maldição, casou-se com a sua ex-namorada, teve dois filhos, gêmeos, um menino, Marcos e uma menina, Bruna. E assim termina a história do Motoqueiro Fantasma.
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UM MONSTRO DIFERENTE
Gabriele B. De Araujo – 7ª série B
“Essa história é uma comédia misturada com terror e diversão.
Tudo, na verdade, não passa de pura ficção.”
Tudo, na verdade, não passa de pura ficção.”
Certo dia eu, Jú, Laura e Carol fomos assistir um filme de terror onde havia um monstro esquisito. Ele era alaranjado com pintas pretas. Até achei que as pintas pretas fossem carrapatos, mas não era não.
Estávamos assistindo o filme quando, na parte em que o monstro pega a serra elétrica e ia cortar a menina pelo pescoço, aconteceu algo inacreditável: o bicho esquisito pulou para fora da televisão. Quase morri de medo, ainda mais com ele falando:
__ Estou com fome e vou comer você, ou melhor, todas vocês.
Nós asimos correndo. Estávamos desesperadas. Subimos as escadas e entramos no meu quarto. Nos surpreendemos quando o monstro ao invés de fogo, jogou pedras de gelo enormes. Conseguimos trancar a porta, mas não adiantou, as pedras de gelo derrubaram a porta.
Foi aí que o meu medo aumentou. Não podíamos fazer nada. O bicho era grande e nojento. Ele disse:
__ Vou comer a mais gordinha e depois a mais magrinha.
Laura foi esperta e disse:
__Seu monstro, o senhor está com fome?
Ele respondeu
__ Sim, e vocês serão o meu almoço.
__ Não! Vamos descer. Eu faço pipocas e comemos tomando guaraná.
__ Está bem, mas já vou logo avisando: se eu não gostar desse guaraná e dessa pipoca, vou comer vocês!
Eu logo falei:
__ Relaxa, eu garanto que você vai gostar.
No final ficou tudo bem. Comemos pipoca, bebemos guaraná, assistimos um filme de romance e o monstro até chorou de emoção. Foi muito engraçado. Imagine um monstro esquisito chorando! Realmente foi demais.
E, depois de pensar muito chegamos a um acordo e o chamamos de João, o monstro chorão. Por um lado ele gostou, mas por outro, ele odiou, mas agora a história acabou!
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O DESAFIO
Suelen Ribeiro – 7ª série C
Havia uma turma de estudantes. Eles eram muito amigos e, diziam alguns, que não tinham medo de nada e iam assim estipulando desafios uns aos outros.
Até que num belo dia, uma das integrantes da turma, Mikaely, propôs um desafio ao seu namorado Edson. Ele, sem dúvida, concordou.
O desafio proposto era que Edson fosse ao cemitério com a turma, mas, sozinho desenterrasse o corpo do senhor Montes, um homem que, segundo a lenda, quem o desenterrasse, teria vida eterna.
O esperado dia chegou. A turma toda foi ao cemitério. Estava escuro e o tempo passava. Edson começou a cavar e uma voz estranha disse: “Pare com isso”. O rapaz, porém, não deu ouvidos. As velas que estavam nas mãos de seus amigos se apagaram de repente e um grito foi ouvido. Tudo voltou ao normal, exceto pelo fato de que o casal havia sumido e havia manchas de sangue por toda a parte.
A turma resolveu chamar a polícia, mas nada foi resolvido. Foi daí que um integrante da turma sonhou com o casal. No sonho eles pediam para que ninguém aparecesse naquele cemitério. Se insistissem, todos sairiam mortos dali. Estariam com os dias contados.
E assim aconteceu. Todos os estudantes morreram e o cemitério foi fechado.
Dizem que quem passa perto do lugar onde antes era o cemitério, ouve gritos horríveis dos integrantes daquela turma.
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12/07/2009
PROJETO LITERATURA FANTÁSTICA
- PARTE II -
- PARTE II -
Dando continuidade ao Projeto Literatura Fantástica, exponho abaixo imagens e textos produzidos pelos próprios alunos (EE Domingos Paro - Ibitiuva, distrito de Pitangueiras - SP. -
7ª séries A, B e C).
Renata Fernandes - 7ª série C
O MENINO DO MAL
Em um lugar muito distante, mas muito conhecido pela vizinhança, havia uma casa enorme, que mais parecia um palácio, de tão bonita que era.
A vizinhança de lá, porém, dizia que uma história aterrorizante havia acontecido há uns quinze anos, no entanto, eles não acreditavam muito nessa história. E a casa estava a venda.
Marilene ficou sabendo da venda da casa e resolveu comprá-la. Ela e seu marido, Márcio, foram conversar com os donos e fecharam o negócio – compraram a casa e para lá se mudaram: Marilene, Márcio, seus três filhos - Júlio, de três anos, Luana, de sete anos e Marcos, de nove anos, a mãe e um irmão de Marilene.
Dois meses depois Marilene ficou grávida. Sua família estava muito feliz. Márcio, então, estava tão feliz que começou a pular de alegria.
Com o passar do tempo, Marilene chega ao seu oitavo mês de gravidez. Ela começa a sentir dores muito fortes. Sua bolsa estourou e ela começou a gritar por seu marido:
__ Márcio, Márcio, a minha bolsa estourou...
Márcio sai correndo, só que não havia mais tempo para levar Marilene ao hospital. Ele lembra que morava ali por perto uma parteira e sai para buscá-la.
Ao chegar, chama desesperadamente pela parteira. Ela o atende e ele diz:
__ Vamos até a minha casa, por favor. Minha mulher está para ter um bebê. A bolsa dela estourou...
A parteira sai correndo para a casa de Márcio. Quando ela vê a situação de Marilene, fica preocupada e diz:
__ Vou fazer o possível e o impossível para salvar o seu bebê.
Infelizmente já era tarde. O bebê de Marilene já não respirava. Estava mole, sem vida. A parteira diz:
__ Sinto muito, mas não foi possível salvá-lo.
Marilene, desesperada, com o bebê ali em seus braços, chorando sem parar, começou a gritar.
__ Meu filho tem que se salvar, ele não pode morrer!
Havia na casa em que moravam um espírito mau e ele queria uma pessoa na terra para praticar o mal. Ele resolve salvar o bebê de Marilene e transformá-lo, mais tarde, em um menino do mal.
De repente o bebê de Marilene começa a chorar e a respirar normalmente. Ela começa a gritar:
__ O meu bebê está vivo! É um milagre! Ele está vivo!
Márcio corre em sua direção, emocionado. Abraça Marilene muito feliz por seu filho ter sobrevivido e, por tudo isso, deram-lhe o nome de Salvador.
Nove anos se passaram e foi aí que começaram a ocorrer alguns acontecimentos estranhos na família de Marilene.
Dona Zé estava preparando o jantar quando ouviu Salvador chamar:
__ Vó, vem aqui pra eu te mostrar uma coisa...
__ Onde você está Salvador?
__ Estou aqui em meu quarto...
Dona Zé caminhou até o quarto do menino e, de repente, quando ela abriu a porta, Salvador diz:
__ Vó, olhe para cima!
Quando ela olha para cima, uma flecha cai em sua direção acertando o seu olho. A flecha perfurou o olho e a cabeça e ela acaba morrendo.
Salvador finge estar assustado e começa a gritar.
__ Socorro! Pai, mãe, socorro!
Marilene chega assustada e pergunta:
__ O que aconteceu Salvador?
__ A vó morreu. Ela está sangrando lá no meu quarto... eu entrei para pegar uma roupa e ela estava estirada no chão.
Marilene e Márcio correm para o quarto. Dona Zé, mãe de Marilene, está estirada no chão. Eles começam a chorar e ficam desesperados.
Márcio liga para a funerária para que venham buscar o corpo de sua sogra. Ninguém percebe que Salvador estava rindo.
Depois de dois meses, Salvador apronta novamente e dessa vez é com sua irmã, Luana.
Luana já estava com dezesseis anos e encontrava-se em seu quarto se arrumando para sair com o seu namorado. Ele foi buscá-la para irem à uma festa da escola. Márcio chamou-o para entrar. Salvador aproveita para sair e danificar os freios do carro do namorado de Luana.
Eles saem com o carro. Um caminhão vinha na direção deles. O motorista estava bêbado e não conseguia controlá-lo. O namorado de Luana tenta frear o carro e só aí percebe que os freios não estão funcionando. O caminhão bate no carro. O carro explode. Luana e seu namorado morrem na hora.
Marilene ouvindo o barulho fica muito assustada e sai correndo. Quando ela chega perto do carro, percebe que era o carro em que sua filha estava. Desesperada grita por seu marido e começa a chorar. Ela desmaia. Márcio chega e vê sua esposa estirada no chão. Ele começa a chorar e tenta reanimar sua esposa que não acorda. Os vizinhos tentam ajudar, trazem um copo de água. Márcio molha as mãos e o rosto de Marilene. Ela acorda assustada e pergunta:
__ O que aconteceu com a minha filha?
__ A nossa filha sofreu um acidente de carro, não resistiu e morreu.
Marilene e Márcio se abraçam e começam a chorar. Salvador vai até o carro, arranca os olhos de Luana, vai até Marilene e diz:
__ Mãe, olha o que eu achei!
Marilene pegou os olhos de Luana nas mãos sem se dar conta, porém, quando percebe que se trata de olhos, ela os joga para cima e começa a gritar.
Salvador adorou ver sua mãe sofrendo daquele jeito. Ele ri satisfeito.
O tempo passa e, aproximadamente um ano depois, Salvador apronta de novo, agora com o seu irmão Júlio.
Júlio já estava com treze anos. Salvador entra em sua mente hipnotizando-o e dominando-a. A partir daí Júlio deveria obedecê-lo.
Salvador chamou sua mãe Marilene e diz:
__ Mãe, venha aqui... o Júlio está muito estranho...
__ O que você tem filho?
Júlio estava parado. De repente ele vai até a cozinha, pega uma faca. Salvador começa a comandar os pensamentos de Júlio e ele começa a cortar sua língua, depois os seus dedos. Sua mãe, desesperada vai até ele para tentar tirar a faca de suas mãos. Júlio enfia a faca no coração de sua mãe e depois no seu próprio coração.
Márcio chega do trabalho e vê aquela situação: sua esposa e seu filho, Júlio, jogados no chão, mortos dentro de uma poça de sangue.
Márcio começa a gritar desesperadamente. Sai correndo à procura de Salvador e Marcos.
Marcos estava dormindo, mas Salvador apenas fingia que dormia. Márcio entra no quarto dos filhos, chama-os e pergunta o que aconteceu ali.
Marcos não estava sabendo de nada e pergunta:
__ Por que, pai? Aqui não aconteceu nada, mas onde está a mãe?
Márcio se ajoelha no chão e começa a chorar. Salvador, fingindo não saber de nada, pergunta:
__ O que foi, pai? Por que você está chorando?
__ Sua mãe e seu irmão Júlio...
Marcos diz:
__ Fala pai. O que aconteceu com a mamãe e o Júlio?
Márcio, quase sem voz para responder, diz:
__ Sua mãe e seu irmão estão... estão mortos.
Marcos começa a chorar e a gritar:
__ Não! Não! É mentira sua. Não pode ser verdade...
__ Infelizmente meus filhos, é verdade.
Dias depois Márcio vai a uma vidente e começa a contar tudo o que estava acontecento em sua casa e pergunta:
__ Porque estão morrendo todos da minha família? Primeiro foi minha sogra, depois minha filha e agora minha esposa e meu filho...
A vidente começa a se concentrar e ver algumas coisas, e diz para Márcio:
__ O que eu vou falar para você não é nada bom.
__ Não... pode me dizer... eu tenho que fazer alguma coisa porque eu tenho mais dois filhos e um cunhado...
__ Você se mudou para uma casa muito bonita. Parece um palácio.
__ Sim... mas o que isso tem a ver?
__ Naquela casa em que você vive, há um espírito do mal que vive lá há uns vinte e cinco anos, mais ou menos...
Márcio fica bobo em ouvir aquilo e responde:
__ Ah... mas isso não pode ser não... Esssa coisa de espírito é tudo mentira...
__ Infelizmente é verdade.
__ Mas, não pode ser...
A vidente, então, diz:
__ Quando seu filho Salvador nasceu ele já estava praticamente sem vida. Esse espírito do mal queria uma pessoa que praticasse o mal para ele aqui na terra e, então, ele aproveitou aquela chance e deu vida a Salvador, tomou conta do seu corpo e da sua mente. Essas mortes estão acontecendo porque é Salvador que faz acontecer.
Márcio, sem saber o que pensar, responde:
__ Mas, como isso pode ser verdade?
Márcio começa a se lembrar de tudo que aconteceu, as mortes. Salvador estava sempre por perto. Lembrou-se dele rindo quando ocorreram as mortes, quando ele pegou os olhos de Luana e entregou-os a Marilene. Ele, então, pergunta à vidente:
__ Mas o que eu posso fazer para evitar o pior? Isso tem que parar... caso contrário, Salvador vai acabar matando todo mundo.
__ Para evitar mais mortes, você terá que matar Salvador.
Márcio começa a chorar e diz:
__ Eu não posso fazer isso... ele é meu filho!
__ Se você não fizer isso irá acontecer mais mortes e pelo que eu estou vendo, se você não agir o mais rápido possível, o próximo será seu filho Marcos.
__ O que eu tenho que fazer?
__ Você terá que preparar uma armadilha para Salvador. Deve ser em um local fechado, um porão, por exemplo. Você terá que atrair o Salvador para lá, pegar uma corda, amarrá-lo, colocá-lo no chão, pegar uma cruz e passá-la em Salvador. O espírito que está em Salvador não vai sair, mas vai ficar enfraquecido. Você pegará uma flecha que deverá perfurar o seu coração.
Márcio ouviu tudo com atenção e foi embora. Ele pegou uma cruz, uma corda e foi para o porão de sua casa preparar tudo certinho, como a vidente havia falado. Quando ele vê Salvador, fica muito assustado. Salvador percebe que Márcio está assustado.
__ O que foi pai, aconteceu alguma coisa?
__ Não, não aconteceu nada. Venha até o porão comigo, preciso te mostrar uma coisa.
Salvador, sem entender nada, vai até o porão com o seu pai. Quando ele se distrai e fica de costas, Márcio aproveita para amarrá-lo com a corda e deitá-lo no chão.
Salvador, então, pergunta:
__ O que você está fazendo pai? Você está louco?
__ Você provocou a morte de sua avó, de sua mãe, de seus irmãos...
__ Como você descobriu isso?
__ Isso você jamais saberá. Não interessa. Eu vou ter que te matar.
Salvador tenta sair, mas não consegue. Márcio pega a cruz e começa a passar em Salvador. Quando ele pega a flecha, Salvador diz:
__ Você não pode fazer isso comigo. Você é meu pai.
__ Você não é meu filho. É filho do diabo.
Márcio pega a flecha e perfura o coração de Salvador. Ele começa a se bater no chão até que sai uma voz estranha do corpo de Salvador. Era a voz do diabo:
__ Isso não vai ficar assim. Eu vou me vingar de você.
Márcio, muito assustado, levanta do chão, pega a cruz, apontando-a para Salvador:
__ Vá embora diabo e não volte mais aqui, nunca mais. Não há lugar para você aqui.
O espírito acaba perdendo as forças e vai embora.
No dia seguinte Márico arruma suas coisas e as do filho Marcos e pede para seu cunhado arrumar as suas porque eles iriam sair daquela casa.
Márcio, o filho e o cunhado foram embora daquela cidade e nunca mais se ouviu nada sobre o caso. Márcio estava feliz junto ao filho e nunca mais voltaram para aquela casa.
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Renata Fernandes - 7ª série C
Algumas coisas que acontecem são mesmo inexplicáveis.
Há muito tempo, em uma pequena cidade, um boato correu por lá.
Diziam que nessa cidade existia uma casa mal assombrada e que naquele lugar, coisas inexplicáveis aconteciam. Porém, nem todos acreditavam nisso e alguém comprou a tal casa.
Álvaro e Denise eram os novos donos daquela casa. Os dois tinham três filhos: Daniel, Rodrigo e Elena. O que eles não sabiam é que seus problemas estavam apenas começando.
Aconteceu um certo dia de estarem fazendo compras no mercado e uma senhora se aproximar e perguntar a eles:
__ Vocês são novos na cidade?
__ Sim. - respondeu Denise.
__ Em que lugar vocês estão morando?
__ Naquela casa da esquina... aquela grande e bonita! - respondeu Álvaro.
A senhora, séria, olhou para eles e disse:
__ Vocês estão loucos
__ Por quê? - perguntou Denise.
__ Aquela casa é mal assombrada.
__ Não, isso é mentira, essas coisas não existem... - Álvaro sorriu.
A senhora sai e vai embora, porém, ela volta-se para trás e diz a Álvaro e Denise:
__ Depois não digam que vocês não foram avisados.
A senhora vai embora. Álvaro e Denise se olham.
__ Mulher louca. Ela acha que a casa é mal assombrada. - diz Álvaro sorrindo.
Um ano se passa e tudo ia bem até que algo aconteceu. Daniel, o filho mais velho, conhece uma moça e resolve se casar com ela.
Denise, sem entender muito bem, aceita. Daniel se casa com Inês. Três meses após o casamento, Inês engravida e tem uma gestação muito complicada.
Chega o dia do nascimento do bebê. Daniel fica impaciente, louco de vontade de ver seu filho e sua esposa. Na sala de espera, anda de um lado para outro, ansioso. De repente a enfermeira vem com o bebê para que Daniel o veja. Ele fica feliz e emocionado ao ver seu filho.
__ E a minha esposa, como está? - pergunta Daniel à enfermeira.
__ Aguarde um momento que o médico virá falar com o senhor.
Daniel fica preocupado, espera. Depois de meia hora o médico aparece para falar com ele.
__ O estado de sua mulher é grave. Ela entrou em coma e talvez não sobreviva.
Uma semana depois e nada de Inês reagir. É quando, então, chega a notícia de que ela havia falecido.
Daniel fica muito abalado, muito triste. Para ele nada mais fazia sentido. Essa fatalidade o deixou tão triste que nem o próprio filho ele queria ver.
Quinze anos se passam e o pesadelo começa.
Jefferson, filho de Daniel, tornou-se um menino mal e triste. Naquela casa, acontecimentos estranhos começam a acontecer. Coisas que ninguém consegue explicar. Barulhos de correntes, portas que batem, passos pela casa, objetos que caem...
Álvaro e Denise começam a ficar com medo.
__ Vou descer e ver o que está acontecendo. Fique aqui. - Álvaro diz a Denise.
Álvaro desce e começa a andar em direção à sala de onde vinha o barulho. De repente, algo o atinge.
Denise, assustada, fica trancada dentro do quarto e não sai de lá. Ela percebe que já havia passado algum tempo e Álvaro não aparecia. Começa, então, a chamar por ele:
__ Álvaro, onde você está. Eu já posso sair?
Denise, muito nervosa, percebe que estão batendo na porta do quarto. Ela pergunta:
__ Quem está aí? É você Álvaro?
Ninguém responde.
Denise começa a gritar por socorro. Grita e grita mais. Grita tão alto, mas ninguém aparece. Continuam batendo na porta com muita força, até que a porta se abre.
__ Álvaro! Você me deu um susto! Ainda bem que chegou. Eu fiquei assustada! Eu chamava por você e você não respondia...
Denise fica parada quando uma barra de ferro a atinge. Ela é atacada com vários golpes na cabeça.
Elena e Rodrigo chegam da rua e encontram a porta aberta. Percebem que algo estava errado. Seus pais jamais sairiam de casa sem que antes trancassem as portas. Eles ficam preocupados e começam a chamar por seus pais:
__ Pai, mãe... onde vocês estão?
Ninguém responde.
__ Rodrigo, eu vou subir e ver o que está acontecendo. Talvez eles estejam dormindo. - diz Elena.
Elena abre a porta do quarto devagar e seus pais estão deitados.
__ Rodrigo, eles estão aqui, dormindo. - diz Elena.
Elena se aproxima da cama e resolve chamar sua mãe. Nesse momento ela leva uma pancada muito forte na cabeça e cai. São várias as pauladas em suas costas.
Rodrigo grita e chama por Elena:
__ Elena eu vou à casa de Daniel e já volto.
Rodrigo caminha em direção à casa de Daniel quando encontra Jefferson.
__ Oi tio Rodrigo, tudo bem? Eu estava indo para a sua casa agora.
__ Oi Jefferson. Seu pai está lá?
__ Não tio. Ele viajou.
Rodrigo decide voltar para sua casa. Quando chegam, Jefferson e Rodrigo tentam abrir a porta , mas ela está trancada.
__ Estranho. Quando eu sai a porta estava aberta.
Rodrigo pega a sua chave e abre a porta. Algo estranho estava acontecendo. No salão havia várias velas acesas, de todas as cores, pretas, brancas, vermelhas...
__ Jefferson, eu vou subir e você vai pedir ajuda... - Rodrigo sobe a escada correndo.
Jefferson sai correndo pedindo socorro. Encontra uma moça na rua que acabava de chegar do trabalho.
__ Moça, chama a polícia, algo estranho está acontecendo na casa do meu tio... - diz Jefferson.
__ Pode deixar que eu vou agora mesmo chamar a polícia. - diz a moça.
A polícia é avisada. Jefferson volta para casa. A porta estava aberta. Ele entra e pergunta:
__ Tio... onde você está?
Uma voz muito distante diz:
__ Estou aqui em cima. Venha cá!
Jefferson começa a subir a escada. Quando ele chega no alto da escada, alguém, rapidamente, o empurra. Ele desce rolando pelos degraus, batendo a cabeça com muita força e fica caído.
Tudo era um grande mistério. Quem teria atacado Álvaro, Denise, Rodrigo, Elena e Jefferson?
A polícia aparece no local após meia hora. O que os policiais encontram é algo terrível. Todos mortos, exceto Jefferson. Este estava vivo. Seu caso era grave, mas havia chances de sobreviver. O que ninguém sabia ou podia imaginar é quem teria cometido todos esses crimes.
Uma semana se passou. Daniel volta de viagem e fica sabendo tudo o que havia ocorrido em sua ausência e se desespera.
Passam-se três meses. Jefferson fica bem. Daniel começa a investigar o que teria levado à morte de sua família.
Não havia pistas. Nada foi descoberto até que uma nova morte aconteceu. Daniel estava morto.
O assassino que ninguém desconfiava era Jefferson. Ele confessou tudo.
Todos perguntaram o porquê de tudo aquilo. O que o levou a cometer os crimes. Como teve coragem de acabar com sua própria família.
Jefferson responde friamente:
__ Não sei por que fiz isso. Só sei que me vinguei de todos e agora estou feliz.
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Daiane Cristina Galvão - 7ª série A
A CASA
Ilustração: Daiane Cristina Galvão
Certa manhã, chuvosa e neblinada, Bruna, que adorava caminhar pela cidade de manhãzinha, ao sol, ouvindo seu MP3, não gostou nenhum pouquinho de ver aquela chuva caindo bem na hora da sua caminhada, que já era uma rotina. A caminhada era uma forma de distrair a cabeça com pensamentos bons e estar em contato com tantas paisagens bonitas daquela cidade maravilhosa.
Sua mãe e seu pai iam trabalhar logo cedo e seu irmão ia para a faculdade. Quando Bruna não ia caminhar, ficava sozinha em casa de manhã, já que aquela garota de quinze anos só iria para a escola à tarde. Bruna estava no segundo ano do Ensino Médio.
Todos os dias ao chegar da escola, ela e suas amigas, Letícia, Carol, Isabela e Betinha, ficavam conversando na calçada da casa de uma das meninas. Às vezes, os meninos, Matheus, Léo, Jeferson, Lucas e Júlio, também vinham e, mais raramente, o Paulo Henrique também aparecia. Era muito divertido, eles ficavam conversando sobre vários assuntos e, como era de costume, sempre alguém contava uma ou algumas histórias de terror, suspense, mistério.
Certo dia, já anoitecendo, Jeferson decidiu contar uma história de terror que, segundo ele, era verdadeira e que havia acontecido com um amigo seu tempos atrás. A história era mais ou menos assim:
"Um grupo de amigos, parecido com o deles, brincavam de bola na pracinha do bairro, quando sem querer, a bola acabou caindo em uma casa que era muito assustadora. Aquela casa passava muito medo a quem a via ou ao menos lembrava ou pensava nela. Era uma casa toda suja, a pintura toda descascada, o jardim com as flores todas secas, com o gramado alto, folhas secas no chão e árvores mortas - não havia sequer uma folha nos galhos, enfim, era "tenebrante".
Diziam que naquela casa, morava um homem com idade avançada, que havia sofrido muito, em vários aspectos e, por esse motivo, resolveu se trancar dentro de casa e viver sozinho: somente ele e suas tristes lembranças que a vida havia lhe trazido. Diziam também que ele conversava com a casa e que a casa conversava com ele. Ela era, praticamente, sua companheira e a única família do velho homem.
Tudo isso, porém, é o que dizem. Se é verdade ou mentira não se sabe. O que se pode afirmar é que se trata de um grande mistério.
Quanto à bola que havia caído na casa, não se sabe o que aconteceu com ela, pois o menino, João, que foi corajoso em se arriscar para pegar a bola que havia caído atrás da casa, voltou, mas sem a bola e sem sua voz. Ele não conseguiu falar nada, nem após voltar da casa nem nunca mais!"
__ Nossa, Jeferson! Isso não pode ser verdade, aliás, nós nem conhecemos esse tal amigo seu e nós conhecemos todos os seus amigos! Pelo que sabemos também, você não tem nenhum amigo com esse nome. - disse Letícia que era a mais corajosa da turma das meninas.
__ Infelizmente Letícia, é tudo verdade, eu mesmo presenciei toda a história. Eu era muito novo, tinha por volta de seis ou sete anos de idade. - respondeu Jeferson.
__ Mas, então, por que não conhecemos esse tal de João? - perguntou Isabela.
__ É que com todos esses acontecimentos, João, juntamente com sua família, deixou amigos, escola e até a vizinhança para se mudar para outra cidade, próxima daqui.
__ Mas, por que ele se mudou? - perguntou Leonardo, ou como era chamado pelos amigos, Léo.
__ Nessa cidade, para onde ele se mudou, existem clínicas muito famosas, especializadas no caso de João. Seus pais vão pagar um tratamento de extremo avanço da medicina, para que João possa voltar a falar.
__ Mas, o que importa agora é que já está tarde e eu tenho que me recolher para amanhã bem cedo quando eu acordar, poder ir caminhar. Hoje de manhã estava chovendo e eu não fui, infelizmente. Letícia, quer ir caminhar comigo amanhã? - perguntou Bruna.
__ Claro que sim! - respondeu Letícia, com bastante entusiasmo.
__ Que bom. E você Paulo, quer ir com a gente? - perguntou Bruna.
__ Sim, eu aceito ir com vocês duas. - respondeu Paulo Henrique. - Com prazer.
__ Então a gente se vê amanhã às sete horas, aqui mesmo na minha casa para irmos caminhar. Certo? - disse Bruna.
__ Certo! - responderam Letícia e Paulo Henrique.
No outro dia, lá estavam, Letícia e Paulo Henrique, para caminhar com Bruna. Mas, naquele dia, Bruna mudou seu trajeto, passando em frente a uma casa, assustadora, com as mesmas características da casa da história que Jeferson havia contado no dia anterior. Letícia, que já havia caminhado com Bruna, perguntou:
__ Bruna, você nunca passa por aqui durante a caminhada. Por que essa mudança de trajeto agora?
__ Já está na hora de contar pra vocês até onde eu quero chegar com tudo isso, não é?
__ É, já está na hora de abrir o jogo com a gente. - respondeu Paulo.
__ Bem... eu não demonstrei, mas fiquei chocada e curiosa com a história que Jeferson contou pra gente ontem e, como ninguém perguntou nada sobre onde ficava essa tal casa, antes de ir dormir, eu liguei para o Jeferson e ele me explicou com detalhes em que lugar se encontrava a casa. Foi daí que chegamos até aqui e eu quero desvendar esse mistério que assombou esse pobre garoto, o João... Como vocês são os mais corajosos da turma, vão me ajurdar a entrar nessa casa, não vão?
__ Ai... Bruna, não sei não. - disse Letícia.
__ Acho que nós vamos nos meter numa grande enrascada! - exclamou Paulo.
__ Gente... confiem em mim, vai dar tudo certo. - afirmou Bruna.
__ E lá foram eles, os três, na tentativa de desvendar o mistério da casa.
Vocês querem saber o fim desse mistério?
Bem... eu também quero. Pois desta vez não foi só a voz das crianças que sumiu, foram elas, por inteiro. Bruna nunca mais fez sua caminhada, nem sozinha, nem com Letícia, Paulo ou qualquer outro amigo, pois os três desapareceram misteriosamente.
Desde então nunca mais ninguém se arriscou a entrar naquela casa ou pisar naquele gramado.
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10/06/2009
PROJETO – LITERATURA FANTÁSTICA
CONTOS DE MISTÉRIO, TERROR E MEDO
CONTOS DE MISTÉRIO, TERROR E MEDO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
OBJETIVOS
Fazer com que os alunos se familiarizem com gênero;
Ampliar o repertório textual dos alunos.
ACERVO
Livros:
* TELLES, Lygia Fagundes. Mistérios: ficções. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
* POE, Edgar Allan. Histórias Extraordinárias. Trad. de Brenno Silveira e outros. São Paulo: Abril Cultural, 1981.
Filmes:* Resident Evil I;
* Resident Evil II.
Videocliple:* Thriller, Michael Jackson.
ANTES DA LEITURA
É importante que os alunos já tenham contato com o que é Literatura Fantástica. Antes de iniciar essa Sequência Didática, fornecer aos alunos, noções sobre o tema.
Desenvolver uma roda de conversa na sala de aula com o intuito de verificar o que os alunos sabem sobre o tema (conhecimento prévio), bem como suas preferências e experiências – converse sobre filmes, videoclipes, músicas, quadros, que são assustadores. E aborde “o medo”, que às vezes as pessoas sentem destas histórias, pois alguns adolescentes as adoram e outros odeiam este gênero.
Realizar uma dinâmica de grupo na qual os alunos devem escrever em um cartão o seu principal “medo”, sem que os colegas vejam. De forma aleatória, cada um deverá tentar adivinhar o medo do outro. O professor mediará a dinâmica e fará um quadro na lousa anotando os medos de cada um. Ao final, fará um levantamento dos três principais medos dos alunos.
DURANTE A LEITURA
A leitura do conto deve ser em voz alta e de maneira que crie o suspense que esse tipo de história pede.
Um dos pontos de dificuldade na leitura é o vocabulário, por isso, é sempre bom pedir que os alunos anotem suas dúvidas no caderno para serem debatidas depois da leitura. Pedir aos alunos para que fiquem atentos aos seguintes pontos:
* Narrador / Foco Narrativo;
* Personagens – protagonista / antagonista;
* Tempo;
* Espaço;
* Enredo;
* Que palavras são desconhecidas? Elas dificultam o entendimento do conto?
DEPOIS DA LEITURA
Como algum aluno sempre falta, é interessante, até mesmo para recordação e fixação do conto, pedir para que um ou mais recontem, oralmente, o conto lido.
Depois, em grupos, peça para que eles leiam novamente o conto e anotem sobre os três pontos observados durante a leitura. Em um segundo momento, cada grupo apresentará o que foi discutido para toda a turma. Ao professor cabe dialogar com a turma para que todos os pontos duvidosos sejam esclarecidos.
PRODUÇÕES A PARTIR DO TEXTO
Os textos a serem trabalhados (contos, filmes etc.) deverão explorar não só a escrita, mas também a oralidade. Assim, os alunos deverão (re)contá-los e (re)escrevê-los e, sobretudo, criar seus próprios textos.
OUTROS AUTORES DO GÊNERO
1. Rubens Figueiredo;
2. Charles Dickens;
3. Dino Buzzati.
SITES
Observação: Projeto semelhante a este foi desenvolvido pela Profa. Luciana dos Santos Marreto na EE Profa. Maria José Maia de Toledo (Jundiaí-SP.), em 2006, com grande sucesso. É motivo de grande orgulho para mim ter conhecido uma pessoa tão especial como ela. A Profa. Luciana é dessas pessoas que não se pode mensurar - seu valor é inestimável. Felizes aqueles que têm o privilégio de desfrutar da sua companhia, da sua amizade, da sua generosidade...
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Durante uma das aulas, na "roda de conversa", a questão do medo foi abordada de uma maneira bem simples, porém, efetiva para o desenvolvimento do trabalho. Solicitei aos alunos que contassem, se por ventura soubessem, alguma história fantástica, extraordinária, que envolvesse terror, medo, sobrenatural etc. Foi realmente impressionante a quantidade de histórias surgidas naquele momento. Alguns alunos relataram experiências vividas por eles mesmos, por familiares, por amigos etc. Algumas envolviam até seres folclóricos como o Lobisomem e o Saci. No entanto, os alunos solicitaram que começasse por mim e assim foi feito. A história abaixo foi contada, é verídica, e uma aluna, a Daiane, da 7ª série A, com riqueza de detalhes, reproduziu-a:
Daiane Cristina Galvão
7ª série A - EE Domingos Paro - Ibitiuva
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A CADEIRA DE BALANÇO
Ilustração: Daiane Cristina Galvão
Essa história que lerá agora, caro leitor, é uma história real. Aconteceu com uma professora de Português chamada Silvana e outras três professoras (Narla e Nerli, professoras de Matemática e Simone, também professora de Português).
Silvana, após concluir o seu curso de Letras e enfim se formar em sua profissão de professora, satisfeita segue agora com seus deveres.
Com a sua aprovação em concurso público do Estado, vai para São Paulo para fazer a escolha de seu cargo. Encontra-se diante de uma lista de cidades que ela poderá escolher para dar suas aulas. Diante dessa lista ela lembra de várias coisas que deverão ajudá-la nessa grande decisão: lembra que terá que ficar distante de sua família, que antes de morar em Bebedouro já havia, em sua infância, morado em Jundiaí e que já possuía alguns amigos e parentes por lá e que, sendo assim, não se sentiria tão sozinha como ficaria se escolhesse qualquer outra cidade. Então, como não havia mais nenhuma cidade mais próxima de Bebedouro, mais dentro de sua região, escolheu a cidade de Jundiaí.
E lá estava ela, hospedada em um hotel da cidade. Assim como Silvana, outros professores começaram a chegar de diferentes cidades e vão, a princípio se ajeitando em hotéis, casas de parentes e amigos, pensões, etc.
Silvana conhece três professoras que também ficariam em Jundiaí e tornam-se grandes amigas. Elas ficam aproximadamente um mês, talvez um pouco mais, morando em locais diferentes até que resolveram:
_ Gente! Que tal se nós alugássemos um apartamento e dividíssemos as despesas? Ficaria bem mais em conta e, além disso, nós não iríamos ficar mais sozinhas! Vocês concordam?
Pois, dito e feito! Em poucos dias elas arrumaram tudo e lá estavam, em um novo apartamento, as quatro professoras – Silvana, Simone, Narla e Nerli.
No condomínio em que moravam haviam vários prédios de apartamentos, todos com o mesmo número de andares e elas moravam em um desses prédios, no penúltimo andar.
Todos os dias, três professoras saiam para dar aulas, enquanto Simone, com poucas aulas no período da manhã, ficava no apartamento, às vezes estudando, às vezes limpando, às vezes preparando suas aulas e tudo isso ela gostava de fazer ouvindo música. Mas, para não atrapalhar os moradores dos outros andares, colocava o volume do aparelho de som em um nível bom, que dava para ouvir bem, nem muito alto, nem muito baixo, enfim, um volume médio para não ouvir reclamações dos vizinhos, porém, parece que isso não adiantava.
Constantemente as professoras recebiam reclamações dos vizinhos por conta do volume do rádio, mas elas não davam motivo para isso – o volume do rádio era sempre em um nível apropriado para o lugar, afinal elas sabiam das consequências.
Até que um dia o síndico do condomínio foi ao apartamento das professoras conversar sobre as inúmeras reclamações que os vizinhos faziam. Simone estava sozinha nesse momento e não se encontrava nos seus melhores dias. Escutou tudo o que o síndico tinha para falar, mas depois, disse a ele: “O senhor vai me desculpar, mas desde quando nós nos mudamos para cá, quase todas as noites eu e minhas amigas escutamos móveis sendo arrastados, janelas se abrindo e fechando, e o que parece ser uma cadeira de balanço, sempre balançando, no andar aqui de cima e eu resolvi falar porque sempre os vizinhos estão reclamando de nós e nós nunca reclamamos do que nos atrapalha.”
O síndico escutou calado. Logo que Simone acabou de falar, ele disse: “Simone, você deve estar enganada, pois o apartamento do andar de cima já há dois anos está vazio. A senhora que morava nele morreu e, até então, não foi alugado ou vendido para qualquer outra pessoa.”
Simone não estava acreditando no que estava ouvindo.
E o síndico completou dizendo: “A filha da senhora levou todos os móveis do apartamento e só deixou uma grande cadeira de balanço em que a senhora gostava muito de ficar balançando a maior parte do seu tempo.”
Era inacreditável. Simone se despediu do síndico pedindo-lhe desculpas, recusando o convite para verificar com seus próprios olhos o tal apartamento e falando que iria diminuir o volume do rádio.
Logo as outras professoras chegaram e ficaram sabendo da notícia, a qual deixou-as "de boca aberta" e muito espantadas.
Chegou a noite e, outra vez, os barulhos no apartamento de cima continuaram.
Passado algum tempo, com a chegada do final do ano, as professoras entregaram o apartamento - cada uma seguiria um destino diferente (Silvana continuaria em Jundiaí; Simone passou em um concurso do TRT, abandonou a carreira de professora e foi para Orlândia-SP.; Nerli foi removida para Santa Bárbara D'Oeste-SP. e Narla voltou para sua cidade, Franca-SP.). Antes, porém, ficaram sabendo (não se sabe se é verdade ou apenas boatos), que enquanto a filha trabalhava, durante o dia, uma enfermeira ficava com a senhora, e à noite, a filha ficava com a mãe. Dizem também, que a filha da tal senhora falecida não tinha muita paciência e que, por conta disso, muitas vezes agrediu a mãe.
Se a mãe não morreu em paz não sabemos, mas que tudo isso é um grande mistério, lá isso é!
Obs.: Em breve, publicação de novas histórias fantásticas relatadas pelos alunos.
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Fernanda Carolina C. Rodrigues - 7ª série A
A CASA MISTERIOSA
Certo dia estávamos juntas, eu e minhas duas primas, Julia e Maria Eduarda - eu e Julia , tínhamos 13 anos e Maria, 7 e fomos à fazenda, na casa da Julia. Resolvemos ir à uma casa onde a dona havia falecido - era a patroa da fazenda.
Chegando lá, ao colocarmos os pés no início da escada, Maria Eduarda disse:
__ Não, não entrem aí!
E nós perguntamos:
__ Por quê? O que tem?
__ Não... nessa casa tem um bicho...
__ Mas que bicho? - disse a Julia.
__ Não entrem...
Nós ficamos sem saber o que fazer e ela sempre nos segurando e não nos deixando entrar.
De repente ela deu um grito e chorando pediu:
__ Vamos embora daqui... agora...
Julia, então, pegou-a no colo e fomos embora. Ao chegarmos na porteira (todas nós chorávamos), Julia virou-se para trás e viu um vulto passando. Maria Eduarda disse:
__ Pronto! Ele foi embora!
__ Quem foi embora, Maria? - disse eu.
__ O bicho!
__ Mas, que bicho? - disse Julia.
Naquela hora ela apertou bem forte a minha mão e a de Julia, e disse:
__ Rezem a oração do Pai Nosso.
Nós começamos a rezar.
__ Julia, Fer, vou rezar de noite e pedir para que o bicho não venha mais aqui. Se ele vier, vai levar todos que estão na casa e eu não quero que ele faça isso.
__ Calma, Maria! Calma! - disse Julia.
Voltamos para a casa de Julia e fomos embora só a noite.
No outro dia perguntei a minha tia Silvana se a Maria tinha rezado e ela me disse que sim, rezado e sonhado a noite toda. Contei tudo a ela sobre o que havia acontecido. Ela disse que Maria Eduarda tinha "costume" de ver o demônio, o capeta. Eu comecei a rir e ela me disse:
__ Não ria, eu já vi e passei muito mal. Fui ao Centro Espírita e a moça de lá disse que ela tem o dom de ver e retirar (se estiver naquele lugar).
Naquela hora meu corpo se arrepiou todo e, então, eu falei para a minha tia:
__ Olha tia, vou rezar muito e pedir tudo de bom para ela, só que agora preciso ir! Tchau... até mais!
__ Tchau! Apareça mais vezes.
__ Depois de 5 anos, todos os espelhos daquela casa se quebraram e todas as noites, à meia-noite, os móveis saiam do lugar. Os cavalos galopavam, os cachorros uivavam, as vacas mugiam e nós escutávamos chicotadas no campo. Um ano depois a filha da patroa, com 58 anos, morreu de repente, à meia-noite, com um cheiro horrível no corpo.
P.S. Essa casa ainda existe há mais de cem anos. A família da Julia ainda mora lá na fazenda. Essa história é verídica, porém, os nomes utilizados são fictícios.
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A MALDIÇÃO DO LOBISOMEM
Nilson Cesar Bonfim Júnior - 7ª A
Em uma noite escura, uma criatura estranha se esquiva sobre os prédios. Era noite de lua cheia. O relógio batia meia-noite quando escutara um uivo assustador e longo.
Saí na rua para ver se era algum cão, mas não vi nada. Virei as costas para entrar em casa e escutei passos finos atrás de mim. Virei-me outra vez e vi aquele enorme bicho em pé, peludo e feio. Cheguei a pensar, por um momento, que era um lobo, mas a criatura era bem maior que um lobo - era um lobisomem enorme. Entrei em casa correndo, mas o lobisomem derrubou a porta e eu não pude fazer nada. O lobisomem era imenso. Ele me atacou. Fiquei com um arranhão sangrando.
O lobisomem foi embora e eu, tremendo, fui lavar o arranhão. Estava com muito medo. Tive um pesadelo à noite e no outro dia, o arranhão havia sumido.
Quando chegara a noite de lua cheia, senti algo crescendo dentro de mim. Era uma dor enorme, mas que passara rápido. Quando bateu meia-noite, ganhei um focinho enorme, meu corpo ficou cheio de pelos e minhas mãos e pés ficaram como patas enormes. Eu acabara de virar um lobisomem horrível, tenebroso, igual ao que eu havia visto na noite passada.
Agora eu terei que conviver com isso e, todo mês, ao menos duas vezes, eu virarei lobisomem. Assim será até que eu encontre alguém, à meia-noite de lua cheia, para arranhar e me livrar dessa maldição.
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23/04/2009
O conto abaixo (Marco e Apolo, de Cristina Porto) foi extraído do livro - MACHADO, Ana Maria et al. Quem conta um conto? Ilustrações de Ricardo Dantas - 1ª ed. São Paulo: FTD, 2001 (Coleção Literatura em minha casa) - p. 16 - 28.
Trabalhei com esse conto em sala de aula. Foi um trabalho muito interessante. A princípio analisamos o título do conto, em seguida, procedeu-se a leitura em voz alta pela professora com a devida entonação e paradas estratégicas para discutir parte a parte do texto lido. Ao final, foram destacados os vários temas apresentados no enredo. Temas esses ligados a questões acerca do emocional dos adolescentes (trabalhando a oralidade).
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__ Eu sozinho!
Minha mãe diz que desde pequeno eu sou assim.
— Eu sozinho!
— Eu consigo!
As primeiras frases que consegui articular foram essas duas, que, na verdade, querem dizer a mesma coisa.
Bastou perceber que podia pegar na colher de sopa e...
— Eu como sozinho!
Ficava todo lambuzado, metade da sopa ia fora, mas a outra metade eu conseguia engolir sozinho.
Na hora de tomar banho, conta minha mãe, era o maior sufoco. Pra uma pessoa conseguir lavar minhas orelhas, o pescoço e os cabelos, alguém tinha que ficar me distraindo, com um barquinho de papel, de preferência. Quando enjoava da brincadeira, não adiantava, eu só ficava quieto com a esponja e o sabonete nas mãos. Fazia um mar de espuma, tinha que ser enxaguado por duas pessoas, de novo, mas insistia em enxugar o corpo sem a ajuda de ninguém...
Vestir a roupa? Sozinho, claro, mesmo querendo pôr de trás pra frente, do avesso, as duas pernas no buraco de uma só, a cabeça no buraco da manga e o braço no buraco do pescoço... Isso sem falar no sapato de pé trocado.
Na hora de pentear o cabelo então, nem se fala! Enquanto não me deixavam segurar o pente, eu não dava sossego. O máximo que permitia era que alguém fizesse a risca, o repartido do lado. Daí eu ficava passando o pente, de um lado e de outro, alisava um pouco com a mão e acabava deixando sempre um ninho de rato na parte de trás. Mas, mesmo assim, quando dava por terminado o trabalho, anunciava, orgulhoso:
__ Eu penteei sozinho!
E quando ganhei uma bicicleta? Logo de cara quis sair andando, sozinho, claro, e sem as rodinhas! Só concordei com as ditas cujas depois da primeira ralada no joelho e do primeiro galo na testa. Brinquedos de montar e quebra-cabeças também eram a minha diferença.
Minha mãe sempre comenta as brigas que eu tinha com as pessoas que ousavam me oferecer ajuda quando viam que o difícil da situação estava me deixando nervoso.
— Eu faço sozinho!
— Eu consigo montar sozinho!
— Eu resolvo o quebra-cabeça sozinho!
É. Tudo eu tinha que conseguir sozinho. Se não me deixassem ao menos tentar, eu ficava mortificado.
Desde que me entendo por gente, eu gosto muito, mas muito mesmo, de uma coisa, quero dizer, uma coisa que eu acho que mais parece gente: cachorro. E, no meio deles, um, de cara achatada, que a maioria das pessoas acha feio, mas eu acho lindo, maravilhoso: o bóxer.
Ganhei o meu primeiro cachorro, um bóxer, claro, quando a gente se mudou do apartamento para uma casa com jardim e quintal.
Só assim, dizia minha mãe, o cachorro poderia ter sua casinha de madeira e um bom pedaço de terra pra brincar, comer grama quando sentisse dor de barriga, fazer xixi e cocô e enterrar seus ossos.
Eu e Apolo, Apolo e eu. Companheiros pra tudo. Era o primeiro a me dar a lambida de bom-dia, a me acompanhar até o portão na hora de ir pra escola, a me esperar no portão na hora de voltar (o reloginho dele não falhava)...
De tarde, a pata esquerda pedia pra passear. Comida ele não precisava pedir, porque sempre estava na sua vasilha, na hora certa.
De noite, outra lambida antes de ir pra casinha, no quintal. Só quando eu tive catapora — e deu forte, com febre alta, minha mãe não se esquece —, ele teve permissão pra dormir no meu quarto. Quero dizer, minha mãe teve que ceder — disso é meu pai que não se esquece —, porque Apolo emperrou no tapetinho do lado da minha cama e rosnava pra quem ameaçasse chegar perto.
Ele se negou a comer, enquanto eu recusava comida, e ficou ali, me velando, dia e noite. Quando melhorei e consegui me levantar pela primeira vez, precisaram segurar o Apolo, porque senão ele me derrubava de tanto fazer festa. Depois, esvaziou um pratão fundo de comida e foi pra casinha dele, dormir o prolongado e sossegado sono dos justos.
Ah, o meu Apolo...
Quando a gente saía pra passear então, era o maior orgulho! Se eu chegava na pracinha e tinha gente, era um sucesso! O Apolo se exibia, fazendo as coisas que eu tinha ensinado, depois parece que olhava pros outros, esperando o aplauso! E aquela cara linda e achatada ficava ainda mais despencada, de tanto elogio!
— Esse Apolo é demais!
— Além de inteligente, é muito simpático!
— E manso... Apesar de um pouco cismado, às vezes, né, Apolo?
Verdade. Manso ele era. Mas cismado também. Quando não ia com a cara de alguém, não ia mesmo! E sempre tinha um bom motivo. Eu sabia, porque acabava descobrindo depois.
Um dia, o meu Apolo sumiu. Estou dizendo assim, de supetão, porque não posso nem pensar nos rodeios que o pessoal lá de casa fez pra ter a coragem de me dar a notícia. E nem precisava tudo aquilo! Quando eu não vi o meu Apolo me esperando no portão na volta da escola, gelei por dentro. Alguma coisa grave tinha acontecido.
— Cadê o Apolo? Está doente?
Não. Se não estava doente, tinha desaparecido. Na certa, atrás de alguma namorada... Eu já tinha percebido que muitas cachorras da vizinhança estavam no cio, e o Apolo, claro, tinha farejado isso bem antes de mim. Tá certo. Era uma boa razão. Mas precisava ter fugido, Apolo? Se você achasse um jeito de me dizer isso, eu arrumava uma boa namorada pra você. É... Mas o instinto tinha sido mais forte, claro. Cachorro não pensa. Nem o meu cachorro Apolo pensa! Mas sente. E sentiu mais vontade, quero dizer, mais necessidade de sair atrás de uma namorada do que de me esperar no portão... Ah, Apolo, que traição! Não, desculpe. Sei que você não fez por mal. Claro que não. Eu é que penso, além de sentir, e então, eu é que devia ter sacado isso antes de você ter fugido. Mas eu não saquei. Eu, que pensei conhecer o meu Apolo mais que ele mesmo! Eu, que pensei ser capaz de adivinhar seus desejos, suas vontades, seus sentimentos...
Eu não tinha conseguido.
E agora, sem o meu Apolo? O que é que eu ia fazer sem ele, meu Deus?
E como é que eu ia conseguir achar o Apolo... sozinho? Saindo atrás dele, pelas ruas, gritando seu nome, a esmo, sem saber que direção tomar? Até tentei, confesso, de noite, depois que todo mundo foi dormir, mas no fim do segundo quarteirão fiquei com um pouquinho de medo, estava muito escuro, era noite de lua cheia, uma sexta-feira, e eu, que não sou supersticioso nem nada e que adoro animais, acabei me assustando com o uivo de algum cachorro e voltei pra casa correndo feito um doido!
Pois é... Pela primeira vez na minha vida eu tinha que aceitar:
— Sozinho eu não consigo, não posso, não sou capaz!
E não era capaz de duas coisas: de viver sem o meu Apolo, nem de descobrir onde tinha ido parar o meu Apolo, isso sem falar na outra coisa, anterior a essas duas: eu não tinha sido capaz de adivinhar a vontade-necessidade do meu Apolo.
E agora?
Não sei quanto tempo fiquei sozinho, no escuro, me sentindo um cachorro sem dono, a casa no maior silêncio, todo mundo dormindo. Já devia ser mais de meia-noite e o desespero tomava conta de mim. Minha cabeça parecia que ia estourar de tanto pensamento! E o meu coração também, de tanto sentimento triste. Mas nem chorar eu conseguia, pois um nó amarrou minha garganta, machucando feito espinha de peixe, depois começou a me sufocar, estrangular, quase não me deixando respirar direito.
Corri até a cozinha, nervoso, e tomei um copo de água com açúcar. Minha avó vive dizendo que ajuda a acalmar. Respirei fundo, rezando pra não morrer longe do meu Apolo, e o ar, finalmente, começou a entrar nos pulmões outra vez. Minhas preces foram ouvidas, acho que por São Roque. Eu sempre ouvi dizer que é ele o protetor dos cachorros. Um pouco mais calmo, dando graças a Deus e a São Roque, voltei pro meu quarto de novo.
Depois de algum tempo, já devia ser madrugada, criei coragem, uma coragem que nem eu sabia que tinha, e saí pra procurar o meu Apolo.
Andei, andei, andei, sem direção e sem medo, chamando Apolo, primeiro baixinho, depois um pouco mais alto, e mais alto, e mais alto, até gritar com toda a força que meus pulmões voltaram a ter.
De repente, um latido, quase um uivo. Eu sabia! Apolo não ia me deixar na mão! Era o latido dele... Não, já não era latido, nem uivo, era mais um gemido de dor, de desespero! Coitado do meu Apolo!
— Apolo! Apolo! Onde você está? O que está acontecendo com você? Fale, Apolo, fale mais pra eu poder ir atrás da sua voz!
Comecei a correr, correr, correr, e a chorar, chorar, chorar, até que...
— Apolo! Não, não pule, Apolo! Pare! Você não vai conseguir! Apolo estava na beira de um precipício, com a pata traseira machucada, a orelha ensangüentada, tentando pular pra vir ao meu encontro. E agora, meu Deus? E agora?
— Não! Não, eu não consigo, eu não vou conseguir! Eu preciso de ajuda, Apolo! Espere, que eu vou buscar ajuda!
— Marco, meu filho, acorde! Você está tendo um pesadelo! A voz da minha mãe, doce como caqui bem maduro, chegou aos meus ouvidos feito um remédio, um bálsamo.
Que alívio! Tinha sido só um sonho, o sonho mais horrível de todos os que eu já tinha sonhado!
— Ô mãe, eu... eu... eu não consigo, mãe!
Foi só o que fui capaz de dizer, pois aquele nó, de repente, desentalou e voou garganta afora, me fazendo desatar num choro convulsivo.
Chorei, chorei, chorei sentido no colo da minha mãe, que ia me dizendo palavras carinhosas, de conforto. Dizia que ia me ajudar a encontrar o Apolo, que todos iam me ajudar, meu pai, minha irmã, os vizinhos, os parentes, os amigos, meus colegas de escola, que a gente ia mandar colocar faixas e cartazes na rua, nos jornais e até no rádio a gente ia pedir pras pessoas ajudarem a achar o bóxer mais lindo e simpático do mundo! Se precisasse, arrematou minha mãe, a gente ia até pra televisão!
Acho que foi isso que me acalmou de verdade, e me fez adormecer outra vez, com a cabeça no colo da minha mãe, as pernas no colo do meu pai e a mão agarrada na mão da minha irmã mais velha, pois os dois tinham acordado também com o barulho do meu choro.
Só lembro que um bem-estar maravilhoso inundou meu coração dolorido e minha cabeça confusa: eu tinha conseguido dizer que não ia conseguir sozinho. E agora, sim, com a ajuda de tanta gente, tinha a certeza de que ia encontrar o meu Apolo!
No dia seguinte, logo cedo, começou a maratona. Minha irmã saiu pra providenciar as faixas que a gente ia mandar esparramar pelas redondezas, minha mãe foi cuidar das notas nos jornais e nas rádios e meu pai foi mesmo tentar a televisão! Eu fiquei fazendo cartazes pra colocar em açougues, padarias, supermercados, farmácias e na minha escola, que não ficava longe de casa. Até dona Anita, a senhora que vinha fazer a faxina uma vez por semana e que gostava muito do Apolo, fez uma promessa pra São Lázaro e outra pra São Francisco, que, segundo ela, também protegem os animais, e acendeu uma vela grossa, aquela de sete dias, pra cada um deles.
Por falta de santo, de reza e de promessa, de faixas e cartazes, notas e notícias é que o Apolo não ia continuar desaparecido por muito mais tempo. Com tantas providências a serem tomadas, o dia acabou passando depressa. Mas, na hora do jantar, quando comecei a olhar a escuridão da noite, pela janela, meu coração ficou apertado de novo. As lágrimas já saltavam pelos olhos sem que eu pudesse ou quisesse me controlar. Ainda bem, pois só o choro desmanchava aquele nó que teimava em amarrar minha garganta.
Depois de engolir um prato de sopa e uma xícara de chá de melissa, fui pro meu quarto. Achei que fosse demorar pra dormir, mas me enganei. Foi só deitar na cama que o cansaço causado por tanta emoção acabou me vencendo. Fechei os olhos e peguei no sono antes de acabar de rezar pra todos os santos que gostam de cachorros, como a dona Anita tinha me ensinado.
O toque comprido da campainha me acordou na manhã seguinte. Era cedo, muito cedo, pois ainda não tinha clareado direito. Pulei da cama e desci as escadas correndo, com o coração pulando dentro do peito. Abri a porta e sabe com quem dei de cara, ou melhor, de focinho?
Com o meu Apolo! O meu Apolo! Eu já tinha pressentido que era ele! Embrulhado em uma manta xadrez, pois era junho, 13 de junho, dia de Santo Antônio e do aniversário da minha amiga Serafina, e estava fazendo muito frio, o meu cachorro voltou inteiro, sem nenhum machucadinho, graças a Deus!
Enquanto meu pai agradecia e minha mãe servia um café quentinho pro senhor que tinha vindo trazer Apolo, eu só queria saber de abraçar o meu maior, melhor e mais querido amigo e companheiro, que quase gastou a língua de tanta lambida que me deu!
Pedi licença pro seu Fontes, era esse o nome do salvador do Apolo, ou melhor, do meu salvador, depois de agradecer também, claro, até dei um beijo no rosto dele, e levei o Apolo pro quentinho da minha cama. Primeiro eu queria, eu precisava ficar sozinho com ele, matar a saudade, alisar seu pêlo macio, falar as coisas que ele mais gostava de ouvir...
Depois, só depois, pediria a minha mãe que me contasse toda a história que estava ouvindo do seu Fontes, a pessoa que, sem saber, tinha devolvido uma parte de mim mesmo. E que, por isso mesmo, contaria com minha gratidão eterna.
P.S.: Passados uns dois meses, o seu Fontes apareceu em casa, de novo, com um "pacotinho" nas mãos: era um dos filhotes da Diana, cara e focinho do pai... O filho de Apolo e Diana foi batizado de Aquíles.
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E, por último, como produção final do trabalho, solicitei aos alunos que escrevessem sobre uma passagem do texto, aquela que mais chamou a atenção e fizessem um resumo. Tal não foi minha surpresa quando uma aluna pediu permissão para fazer o texto em forma de poesia "com rima, professora!" Adorei a ideia e incentivei-a a fazer:
Segue abaixo a transcrição, na íntegra, do texto da aluna Gabriele Bezerra de Araujo (7ª série B) - EE Domingos Paro - Ibitiuva, distrito de Pitangueiras-SP.).
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MARCO E APOLO
Eu era sozinho!
Queria fazer tudo sem ninguém me ajudar...
Era pequenino
E não tinha ninguém para brincar.
Até que um dia me mudei
para uma casa sensacional
E peguei para criar
Um cachorrinho especial!
O nome dele era Apolo
uma gracinha de cãozinho
E quando saia para ir para a escola
Ele ficava tristinho.
Mas assim que eu chegava
Ele começava a pular
Vinha correndo em minha direção
Querendo brincar...
E quando fiquei doente
Peguei uma maldita catapora
Ele ficou dentro do meu quarto
Ali ao meu lado, sem ir para fora.
Mas assim que eu fiquei melhor
Eu voltei a ir pra escola.
Um dia cheguei
E meu cachorrinho não encontrei.
Fiquei preocupado
Achei até que não ia dormir.
Mas quando deitei na cama
Em um sono profundo cai.
E nesse sono sonhei
que tinha encontrado o Apolo
Ele estava a beira de um precipício
Chorando e querendo colo.
Logo minha mãe me acordou dizendo:
__ Calma, é apenas um pesadelo!
E eu dizia a ela:
__ Mãe, estou com medo!
__ Calma meu filho
Amanhã ao levantarmos
procuraremos Apolo
Até o encontrarmos!
No outro dia, quando levantamos
E abrimos a porta...
Apolo estava ali - gritei!
Meu cãozinho está de volta!
Foi tanta alegria
Foi tanta emoção
Que nem liguei para quem o trouxe
Peguei logo Apolo na mão!
Depois que brinquei bastante
Quis conversar com o senhor Fontes.
Mas ele não trouxe só o Apolo:
Trouxe Aquiles, filho de Apolo e Diana - o filhote.
Fiquei triplamente feliz
Porque agora tenho três:
Apolo, Diana e Aquiles,
Fiquei feliz de uma vez!
Agora terminou a história!
Já terminei de rimar!
Minha querida professora,
Um 10 mereço ganhar!!!
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Parabéns Gabriele! Invista em você! Invista no seu talento
25/02/2009
Como é bom relembrar bons momentos
Ainda mexendo nos meus arquivos do ano passado, encontrei alguns trabalhos dos meus alunos das 8ª séries, que escreveram textos muito interessantes sobre o tema "120 anos da Abolição - Racismo: se você não fala, quem vai falar?", os quais foram expostos em murais durante a Feira Científico-Cultural realizada no final de 2008, na EE Profa. Maria José Maia de Toledo - Jundiaí - SP.
O referido tema ligava-se perfeitamente à proposta de trabalho com o gênero textual a ser estudado nas 8ª séries - Artigo de Opinião. Deixo aqui registrada uma pequena mostra dos textos produzidos!
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Racismo: se você não fala, quem vai falar?
Hudson Felix da Silva - 8ª série B
Devemos ser mais humanos, não dá para ficar desse jeito: somos todos iguais, seja negro ou branco, católico, evangélico ou protestante, nordestino, carioca ou paulistano, não importa. Estamos no século XXI e é inaceitável convivermos com esse tipo de preconceito contra os negros - não tem nada a ver - somos todos iguais.
Hoje os negros ocupam quase todo o espaço na terra, mesmo assim são desrespeitados. De uns tempos para cá esse tipo de crime contra o ser humano diminuiu um pouco, graças a campanhas em diversos eventos, aos esportes e a educação de nossas crianças.
Não podemos esquecer que o rei do futebol é negro, o brasileiro Pelé. No atletismo, os principais corredores americanos, canadenses e brasileiros, também são negros. É preciso nos unir para acabarmos com essas diferenças.
Outro tipo de preconceito é o religioso. Não dá para entender como um preconceito banal como esse pode provocar tantas guerras. Isso é inaceitável e absurdo: se nós não aceitamos ou não gostamos da religião dos outros, no mínimo, devemos respeitá-la em benefício da paz mundial que o mundo tanto necessita.
Os nordestinos que passam por uma situação precária tentam a sorte nas principais capitais brasileiras como o Rio de Janeiro e São Paulo. Muitas vezes não são aceitos pelo modo de falar, de se vestir e pela falta de estudos. Acredito que todos mereçam uma chance, só assim teremos um mundo melhor. Apesar das diferenças, somos todos iguais.
Por favor, se todos querem ver o mundo em paz, devemos começar pelo próprio preconceito, porque não tem o menor cabimento, vamos parar com isso, vamos viver em harmonia.
Hudson Felix da Silva
Jundiaí - SP.
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Racismo: se você não fala, quem vai falar?
Fabio Bernardino Junior - 8ª série B
Racismo: isso não deveria existir porque somos todos iguais.
Se alguém leva um tiro e sangra, independente da cor da pele, o sangue é o mesmo. Se um branco ou um negro ficam doentes, independente da cor da pele, o remédio é o mesmo. É odioso saber que inúmeras vezes, negros foram confundidos com bandidos por causa da cor da pele. Será que só porque se é negro, deve-se ser bandido? Não existem bandidos brancos? Acaso o Marcola é negro? E o Juan Carlos Abadia? Daniel Dantas? Branco, mas branco mesmo, só o colarinho!
Em muitas profissões é raro de se ver um negro: os padres, na sua maioria, são brancos, os Presidentes da República são brancos, os diplomatas, os Juízes de Direito, os Deputados, Senadores, a maioria, brancos.
Meu recado vai para os governantes: é preciso mudar essa questão do racismo. É preciso dizer "Não" ao Preconceito, mas, se quisermos mudar o mundo, comecemos pelo nosso quintal.
Fabio Bernardino Junior
Jundiaí – SP.
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Daniele e a Profª Daniela Nappi

Racismo: se você não fala, quem vai falar?
Daniele Antunes da Rosa – 8ª série B
Venho por meio desta expressar-me sobre o preconceito e a desigualdade em nosso país.
Eu acredito que há grande probabilidade de nosso país mudar, e para melhor, pois todos nós somos seres humanos e temos direitos iguais não importando a cor, a raça, a religião.
Infelizmente muitas pessoas não pensam da mesma forma e o Brasil está cada dia mais preconceituoso e isso é um problema para a sociedade, pois muitas pessoas sofrem discriminação por serem negros, homossexuais, de religiões diferentes etc. No entanto, se quisermos ter um país melhor, devemos deixar de lado o preconceito, a discriminação.
Cotas para Negros - muitas Universidades adotaram esse sistema, porém, eu questiono se tal prática realmente ajuda ou discrimina ainda mais.
Existem vários tipos de preconceito. Além do racial, há também o de religião, de classe social, de opção sexual etc.
No Brasil, o preconceito contra os negros é o mais evidente, mas nós, querendo ou não, somos descendentes deles. Somos brasileiros e o povo brasileiro nasceu da mistura de várias raças, incluindo, é claro, os negros e os índios. Essa ignorância precisa acabar, no Brasil e no mundo.
É necessário exterminar o preconceito. É preciso conscientizar as pessoas de que preconceito é crime e existe punição para quem o pratica.
Daniele Antunes da Rosa
Jundiaí - SP.
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Racismo: se você não fala, quem vai falar?
Patricia de Oliveira Ferreira – 8ª série B
No Brasil, o racismo é, no mínimo, uma atitude de ignorância, pois a população brasileira surgiu a partir da mistura de raças.
Diz a lei que todo cidadão que se sentir discriminado, humilhado, pode recorrer ao Poder Judiciário e que o crime cometido será punido com o rigor que a lei determina. Mas, não é bem isso o que vemos hoje em dia - as pessoas que sofrem discriminação recorrem à Justiça, mas quem cometeu o ato discriminatório, paga fiança e finge que nada aconteceu. Alguns, por não saberem dos seus direitos, sofrem a discriminação e o preconceito calados, não recorrem e fica por isso mesmo.
Enquanto as leis não forem cumpridas por todos, não só esse tipo de crime ficará impune, mas vários outros também.
Patricia de Oliveira Ferreira
Jundiaí - SP.
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Ednilson Sousa Dias - 8ª série A
Rua Pedro Latance, s/nº
Jundiaí - SP.
Ao
Excelentíssimo Sr. Luís Inácio Lula da Silva
DD. Presidente da República Federativa do Brasil
Brasília - DF.
Prezado Senhor:
Escrevo esta simples carta na esperança de que Vossa Excelência a leia.
Quero falar sobre o sistema de cotas para negros nas Universidades. Sabe-se que o referido sistema foi criado com a intenção de ajudar os afro-descendentes, mas, a impressão que fica é a de que são incapazes de conseguir por si mesmos os seus objetivos, são incapazes de disputar uma vaga de igual para igual com os brancos.
Escrevo essa carta, Vossa Excelência, para pedir mais ações no sentido de minimizar essas diferenças. É preciso lutar por um Brasil menos desigual, um país mais justo e com oportunidades iguais para brancos e negros, principalmente no que se refere a questão dos empregos: há pessoas que não empregam negros, julgam apenas pela aparência, pela cor e não pela capacidade. Isso é imperdoável.
Nada mais havendo a declarar, despeço-me,
Atenciosamente,
Ednilson Sousa Dias
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23/02/2009
Hoje mexendo em alguns arquivos do ano passado, encontrei um trabalho feito pelos meus alunos das 7ª séries que foi apresentado na Feira Científico-Cultural da EE Profa. Maria José Maia de Toledo - Jundiaí - SP. no final do ano, cujo objetivo visava a atender à Nova Proposta Curricular da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
A primeira etapa do trabalho consistiu no levantamento de dados: os alunos deveriam lembrar quais os pratos mais frequentes servidos em suas casas e os que mais apreciavam.
Na sequência, os mesmos foram coletar, junto aos familiares, as receitas dos referidos pratos. A indicação era de que buscassem as"receitas de família" e que não recorressem a livros, revistas, internet, programas de televisão etc.
Outro ponto importante foi discutir com os alunos os traços prescritivos no gênero textual "receita culinária", como o caráter instrucional (Modo de Fazer) e os verbos no Imperativo (Faça, Bata, Unte, Amasse etc.).
Como a proposta para as 7ª séries era o trabalho com Textos Prescritivos, os alunos produziram um Livro de Receitas Culinárias - Receitas de Família. O trabalho foi muito apreciado e elogiado por toda a comunidade escolar e eu vou compartilhá-lo aqui no meu Blog. Espero que gostem!
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Aluna: Bárbara de Lima Silva – 7ª série A
Maria Cícera de Lima (mãe)
Ingredientes
Mousse1 envelope de gelatina em pó sem sabor
Mousse1 envelope de gelatina em pó sem sabor
l lata de leite condensado de morango
2 colheres (sopa) de suco de limão
3 claras
Calda½ tablete de chocolate meio amargo Nestlé picado (100 g.)
3 colheres (sopa) de leite
Modo de Fazer
Mousse: Junte a gelatina, 5 colheres (sopa) de água fria e leve ao fogo em banho-maria para dissolver. Bata no liquidificador o leite condensado de morango, o suco de limão e a gelatina dissolvida até misturar bem. Bata as claras em neve e adicione ao creme de morango mexendo delicadamente. Despeje em taças individuais e leve para gelar por, no mínimo, 4 horas.
Calda: Derreta o chocolate em banho-maria. Retire do fogo e acrescente o leite, mexendo bem. Distribua a calda já fria entre as taças no momento de servir.
Rendimento: 6 porções.
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Aluna: Vanessa Oliveira de Souza- 7ª série
Andréia O. Souza Martins (irmã)
Ingredientes
3 ovos
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
½ xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de pó royal
6 bananas
1 pacote de canela
Modo de Fazer
Bata no liquidificador o ovo, o trigo, o açúcar, o royal e a banana e vá fazendo camadas. Espalhe a canela em cima das bananas.
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FRANGO ASSADO COM LEITE DE COCO
Aluna: Thalita Juliana S. da Silva - 7ª série A
Ingredientes
1 vidro de leite de coco
1 frango
2 limões sem casca
2 tabletes de caldo de galinha
Modo de Fazer
Coloque dentro do frango os dois limões inteiros, os tabletes de caldo de galinha e um pouco de leite de coco. Envolva o frango em papel laminado e leve ao forno para cozinhar. Abra várias vezes o papel para regar o frango com o caldo que vai ficando com o alumínio e com o resto do leite de coco.
Quando estiver cozido, retire o alumínio e deixe assando até dourar.
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DOCE DE LEITE EM PÓ
Aluna: Tainá Iraci da Silva - 7ª série A
Arlete (mãe)
Ingredientes
1 kg de açúcar cristal
2 copos (americano) de água
400 g de leite em pó
2 saquinhos de coco ralado sem açúcar
Modo de Fazer
Leve ao fogo em uma panela grande a água e o açúcar até que vire uma calda como a de pudim. Desligue o fogo e misture o leite em pó e o coco ralado. Coloque em uma superfície, espalhe e deixe esfriar. Corte em quadradinhos ou como você quiser.
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PUDIM DE ABÓBORA
Aluna: Simone Aparecida Gaspar – 7ª série A
Ingredientes
500 g de abóbora (3 xícaras (chá) - depois de cozida)
Cravo e canela a gosto
1 lata de leite condensado
2 ovos
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
Modo de Fazer
Aqueça o forno a 200 graus. Descasque e corte a abóbora em cubos. Cozinhe no vapor com o cravo e a canela até ficar macia. Deverá render três xícaras (chá).
Retire os condimentos e bata no liquidificar com o leite condensado, os ovos e a farinha de trigo. Unte com a margarina e polvilhe com o açúcar uma forma de mais ou menos 20 cm de diâmetro.
Coloque o pudim e leve ao forno para assar em banho-maria durante uma hora.
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BOLO DE CENOURA
Aluna: Sheila dos Santos – 7ª série B
Maria Lucineide Araujo de Lima
Ingredientes
Massa3 xícaras (chá) de farinha de trigo
Massa3 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de açúcar
3 ovos
1 copo de óleo
1 colher (sopa) de fermento
1 cenoura grande
Modo de Fazer
Bata a cenoura no liquidificador com um copo e meio de água. Coe e misture a farinha e o açúcar.
Coloque os ovos, o óleo e, por último, o fermento. Bata tudo até obter uma massa consistente. Coloque numa forma já untada e leve ao forno.
Ingredientes
Cobertura8 colheres (sopa) de chocolate
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de açúcar
Modo de Fazer
Leve ao fogo em uma panela e coloque no bolo ainda morno.
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BOLO DE CENOURA
Aluna: Raquel Guedes dos Santos – 7ª série A
Creuza Ferreira dos Santos (mãe)
Ingredientes
3 ovos
3 cenouras
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de óleo
3 xícaras de açúcar
1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de Fazer
Bata na batedeira todos os ingredientes. Coloque em forma untada e leve ao forno.
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PUDIM DE LEITE CONDENSADO
Aluno: Maurício Silva Godoy – 7ª série A
Terezinha Rezende Godoy (mãe)
Ingredientes
1 lata de leite condensado
200 ml de leite
3 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
Modo de Fazer
Bata o leite condensado, o leite e os ovos no liquidificador. Caramelize uma forma de pudim com o açúcar.
Asse em banho-maria no forno preaquecido em temperatura média.
O pudim estará pronto quando estiver dourado e firme. Preste atenção para não ficar muito duro porque ele vai ganhar consistência quando esfriar.
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Aluna: Marciellem Caroline Bento de Jesus – 7ª série A
Ingredientes
Bolo
2 copos de farinha de trigo
2 copos de açúcar
2 copos de chocolate em pó
2 ovos
150 ml de leite
1 colher (sopa) de pó Royal
Recheio
1 saquinho de granulado
1 saquinho de chantilly
1 lata de leite condensado
1 saquinho de coco ralado
1 copo de açúcar
Modo de Fazer
(Bolo)Em uma bacia, coloque os ovos, o açúcar, a manteiga e bata na batedeira e depois coloque o trigo, o chocolate, o leite e o fermento em pó. Bata bem. Depois, unte a forma com manteiga e trigo e coloque a massa e leve ao forno por 40 minutos em temperatura de 250 graus. Olhando sempre. Depois de assado, deixe esfriar e tire da forma e prepare o recheio.
(Bolo)Em uma bacia, coloque os ovos, o açúcar, a manteiga e bata na batedeira e depois coloque o trigo, o chocolate, o leite e o fermento em pó. Bata bem. Depois, unte a forma com manteiga e trigo e coloque a massa e leve ao forno por 40 minutos em temperatura de 250 graus. Olhando sempre. Depois de assado, deixe esfriar e tire da forma e prepare o recheio.
(Recheio)Em uma batedeira, bata o chantilly e o açúcar depois, coloque numa tapeware e leve na geladeira, depois coloque o leite condensado em uma tapeware. Mexa junto com o coco ralado.
Recheie o meio do bolo com o creme de leite condensado e coco. Depois recheie o bolo todo com o chantilly e coloque o granulado por cima e leve à geladeira por 20 minutos.
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BOLO COM LEITE DE COCO
Aluna: Juliana Santos Vasconcelos – 7ª B
Noélia Santos Vasconcelos da Silva (mãe)
Ingredientes
1 vidro de leite de coco
1 xícara (chá) de açúcar
4 ovos
1 xícara (chá) de amendoim torrado
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 colheres (sopa) de fermento em pó
Modo de Fazer
No liquidificador, bata o leite de coco, o açúcar, os ovos e o amendoim por cerca de 2 minutos.
Despeje em um recipiente e adicione a farinha peneirada com o fermento e mexa vigorosamente até obter uma massa homogênea.
Transfira para uma forma previamente untada e enfarinhada e leve para assar em forno preaquecido até que, enfiando um palito, ele saia limpo. Desenforme depois de frio e sirva.
Despeje em um recipiente e adicione a farinha peneirada com o fermento e mexa vigorosamente até obter uma massa homogênea.
Transfira para uma forma previamente untada e enfarinhada e leve para assar em forno preaquecido até que, enfiando um palito, ele saia limpo. Desenforme depois de frio e sirva.
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BOLO PRESTÍGIO
Aluno: Jonathan Souza dos Santos – 7ª série B
Ingredientes
3 ovos
3 xícaras (chá) de açúcar
3 colheres (sopa) de manteiga
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de pó royal
Recheio1 pacote de coco ralado
½ copo de leite
½ lata de leite condensado
Cobertura½ lata de leite condensado
3 colheres de manteiga
Chocolate granulado
3 colheres de Nescau
Modo de Fazer
Bata a manteiga e as gemas, misture a farinha de trigo aos poucos, acrescente o leite e o açúcar. Bata a massa até obter uma consistência líquida. Misture todos os ingredientes e leve ao forno brando antes de bater a cobertura. Recheie o bolo e depois derreta a manteiga, acrescente o leite condensado e o Nescau e espalhe no bolo ainda quente. Depois de frio, espalhe o chocolate granulado.
Recheio
Misture todos os ingredientes e faça um creme de leite. Divida o bolo ao meio e recheie. Cubra a outra parte e coloque depois de frio a cobertura.
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BEIJINHO RECHEADO
Aluna: Jaqueline dos Santos Vieira – 7ª série A
Maria Aparecida dos Santos (mãe)
Ingredientes - Beijinho
1 lata de leite condensado
100 g de coco ralado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de baunilha
100 g de coco ralado
1 colher (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de baunilha
Ingredientes - Brigadeiro
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) margarina
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
Coco ralado
2 colheres (sopa) margarina
4 colheres (sopa) de chocolate em pó
Coco ralado
Modo de Fazer
Prepare os beijinhos. Prepare os brigadeiros.
Faça bolinhas de brigadeiros e passe pelo açúcar. Encubra cada brigadeiro com a massa de beijinhos.
Passe as bolinhas pelo coco.
Faça bolinhas de brigadeiros e passe pelo açúcar. Encubra cada brigadeiro com a massa de beijinhos.
Passe as bolinhas pelo coco.
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PÃO CASEIRO
Aluna: Janaína Lima da Silva – 7ª série A
Maria de Lurdes Silva de Lima (mãe)
Maria de Lurdes Silva de Lima (mãe)
Ingredientes
3 ovos
2 copos de leite morno
½ copo de açúcar
1 copo de óleo
2 tabletes de fermento
1 kg de farinha de trigo
1 colher (sopa) de sal
2 copos de leite morno
½ copo de açúcar
1 copo de óleo
2 tabletes de fermento
1 kg de farinha de trigo
1 colher (sopa) de sal
Modo de Fazer
Bata os ovos, o leite, o açúcar, o óleo, o fermento e o sal no liquidificador. Depois, em uma bacia, coloque o trigo com os ingredientes do liquidificador. Misture bem. Amasse bem e deixe a massa descansar. Enrole os pães e coloque em uma forma. Para saber quando colocar os pães no forno, coloque uma bolinha de massa na água e quando ela subir, coloque-os no forno por aproximadamente 30 minutos.
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SEQUILHOS DE FUBÁ
Aluno: Igor Garcia Ferreira - 7ª série C
Cirsa do Socorro Garcia Ferreira (mãe)
Cirsa do Socorro Garcia Ferreira (mãe)
Ingredientes
3 xícaras (chá) de fubá
1 xícara (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de amido de milho
2 xícaras (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de gordura
1 colher (sopa) de erva-doce
4 ovos grandes
1 xícara (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de amido de milho
2 xícaras (chá) de açúcar
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de gordura
1 colher (sopa) de erva-doce
4 ovos grandes
Modo de Fazer
Junte todos os ingredientes e amasse bem. Faça os sequilhos e coloque-os em assadeira untada e enfarinhada. Asse em forno pré-aquecido até dourar.
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FOFURA DE CASTANHA DO PARÁ
Aluna: Ana Caroline Domingues Ezequiel – 7ª série C
Ingredientes
5 ovos
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de manteiga
150 g de castanha do Pará moída
Modo de Fazer
Em uma batedeira, bata os ovos com o açúcar e a manteiga por 5 minutos, até obter um creme.
Junte a castanha e misture delicadamente.
Espalhe em uma assadeira pequena untada, enfarinhada e leve ao forno médio preaquecido por 80 minutos.
Deixe esfriar bem e corte em quadrados. Polvilhe com açúcar batido no liquidificador.
Rendimento: Mais ou menos 20 porções.
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BOLO DE FUBÁ
Aluna: Andressa Oliveira de Jesus – 7ª série B
Marlene Rodrigues de Oliveira (mãe)
Ingredientes
3 xícaras (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de fubá
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de manteiga
1 copo de leite
3 ovos
Modo de Fazer
Bata o açúcar com a manteiga e as gemas. Acrescente a farinha, o fubá, o leite e o fermento em pó. Bata as claras em neve e misture na massa. Unte a forma, coloque a massa e leve ao forno.
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BOMBOCADO
Aluna: Andriele Oliveira de Jesus - 7ª série A
Marlene Rodrigues de Oliveira (mãe)
Marlene Rodrigues de Oliveira (mãe)
Ingredientes
6 ovos
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de margarina
1 colher (sopa) de fermento em pó
200 g de coco ralado
2 vidros de leite de coco
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de açúcar
1 lata de leite condensado
1 colher (sopa) de margarina
1 colher (sopa) de fermento em pó
200 g de coco ralado
2 vidros de leite de coco
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de açúcar
Modo de Fazer
Bata os ingredientes no liquidificador e coloque em assadeira retangular untada com margarina e polvilhada de farinha de trigo.
Leve ao forno preaquecido por aproximadamente 40 minutos.
Retire do forno, deixe esfriar, corte em pedaços e polvilhe com açúcar.
Leve ao forno preaquecido por aproximadamente 40 minutos.
Retire do forno, deixe esfriar, corte em pedaços e polvilhe com açúcar.
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TOMATES RECHEADOS
Aluna: Bárbara de Lima Silva – 7ª série A
Maria Cícera de Lima (mãe)
Maria Cícera de Lima (mãe)
Ingredientes
10 tomates caqui
½ kg de ricota
1 pacote de creme de legumes Maggi
1 cenoura ralada
½ maço de rúcula
2 colheres (sopa) de azeite
½ kg de ricota
1 pacote de creme de legumes Maggi
1 cenoura ralada
½ maço de rúcula
2 colheres (sopa) de azeite
Modo de Fazer
Corte uma tampa de tomate e retire as sementes com uma colher.
Misture a ricota, o creme de legumes, a cenoura, ½ xícara (chá) de rúcula picada e o azeite.
Recheie os tomates com essa mistura e coloque sobre bercinhos preparados com o restante da rúcula.
Dica: corte uma tampinha na base dos tomates para que eles possam ficar na posição vertical.
Misture a ricota, o creme de legumes, a cenoura, ½ xícara (chá) de rúcula picada e o azeite.
Recheie os tomates com essa mistura e coloque sobre bercinhos preparados com o restante da rúcula.
Dica: corte uma tampinha na base dos tomates para que eles possam ficar na posição vertical.
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BOLO DE FUBÁ
Aluna: Bianca Coutinho Ferreira da Silva – 7ª série C
Ingredientes
3 xícaras (chá) de açúcar
2 xícaras (chá) de fubá
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
2 colheres (sopa) de manteiga
1 copo de leite
3 ovos
Modo de Fazer
Bata o açúcar com a manteiga e as gemas. Acrescente a farinha, o fubá, o leite, o fermento em pó. Unte a forma.
Coloque a massa na forma e leve ao forno por 20 minutos.
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PUDIM DE ABACAXI
Aluna: Bruna Cristina da Silveira – 7ª série A
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1.1/2 da mesma medida de suco de abacaxi concentrado
3 ovos
Calda para o pudim
1.1/4 de xícara (chá) de açúcar
½ xícara (chá) de água
½ colher (chá) de gengibre
Modo de Fazer
Coloque o açúcar em uma panela e leve ao fogo. Mexa até caramelizar e acrescente a água e o gengibre. Deixe ferver até formar uma calda.
Unte uma forma com a calda para colocar o pudim.
Bata todos os ingredientes no liquidificador por 1 minuto.
Despeje em uma forma caramelizada e leve ao forno em banho-maria aquecido a 175 graus por 20 minutos.
Desenforme depois de frio.
Obs.: A água do banho-maria já deve estar quente (ferva a água antes de colocar no forno).
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PANQUECAS
Aluno: Caio Vinicius Alves de Lima– 7ª série B
Ana Maria (mãe)
Ingredientes
2 ovos
Farinha de trigo
Leite
1 pitada de sal
Modo de fazer
Coloque os ovos, a farinha, o leite e o sal e bata tudo no liquidificador até que fique mais ou menos mole. Depois, unte uma frigideira com óleo. Pegue uma concha da massa, espalhe na frigideira e frite. Recheie a gosto, pode ser com carne moída, frango, presunto e queijo etc.
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BRIGADEIRO (MICROONDAS)
Aluna: Caroline Tsugue – 7ª série A
Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 xícara (chá) de chocolate
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de margarina
3 ovos inteiros
1 pacote de chocolate granulado
1 lata de creme de leite
1 xícara (chá) de chocolate
1 xícara (chá) de açúcar
1 colher (sopa) de margarina
3 ovos inteiros
1 pacote de chocolate granulado
Modo de Fazer
Bata os ovos primeiramente na batedeira, depois, acrescente lentamente o restante dos ingredientes (intercalando um ingrediente líquido com um sólido) até obter uma massa homogênea. Leve ao microondas em potência máxima de 6 a 8 minutos. Cubra com o chocolate granulado.
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MANJAR DE COCO E CHOCOLATE
Aluna: Daiana Carolina Ferreira dos Santos – 7ª série B
Ingredientes
Creme Branco
¾ de xícara (chá) de leite desnatado
½ xícara (chá) de adoçante própria para uso culinário
3 colheres (sopa) de amido de milho
1 xícara (chá) de leite de coco light
Creme Escuro
500 ml de leite desnatado
¾ de xícara (chá) de adoçante próprio para uso culinário
2 colheres (sopa) de cacau em pó
3 colheres (sopa) de amido de milho
¼ de xícara (chá) de creme de leite light
Modo de Fazer
Bata no liquidificador todos os ingredientes do creme branco e leve ao fogo mexendo sempre até que a mistura engrosse. Repita o processo com o creme escuro. Unte a forma com óleo e coloque porções dos cremes, intercalando o branco e o escuro. Cubra com filme plástico e leve à geladeira até que esteja firme.
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BOLO GELADO SALGADO
Aluno: Diego de Freitas Rocha – 7ª série A
Ingredientes
3 pacotes de pão de forma
2 ou 3 peitos de frango
1 vidro grande de maionese
1 tablete de caldo knorr
Tempero a gosto
Batata palha para enfeitar
Modo de Fazer
Cozinhe o peito de frango na água com o caldo knorr e os outros temperos.
Desfie o peito e refogue com tomate e outros temperos.
Pegue o pão de forma sem casca e arrume em um prato descartável e recheie com o refogado de frango com maionese e umedeça com o caldo.
Cubra com outra camada de pão de forma e repita a outra camada. A última camada é de pão.
Pegue a maionese e cubra o bolo inteiro. Jogue a batata palha por cima para enfeitar.
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PUDIM DE COCO
Aluna: Diene G. de Sousa – 7ª série C
Maria (mãe)
Ingredientes
3 ovos
1 xícara (chá) rasa de açúcar refinado
1 colher (sopa) rasa de farinha de trigo
1 lata de leite condensado / a mesma medida de leite
1 vidro de leite de coco pequeno
1 xícara (chá) de coco ralado
1 xícara (chá) rasa de açúcar refinado
1 colher (sopa) rasa de farinha de trigo
1 lata de leite condensado / a mesma medida de leite
1 vidro de leite de coco pequeno
1 xícara (chá) de coco ralado
Modo de Fazer
Caramelize uma forma para pudim com 2 xícaras (chá) de açúcar refinado e reserve. Bata no liquidificador todos os ingredientes menos o coco ralado.
Misture tudo e coloque na forma caramelizada. Tampe com papel alumínio e amarre com barbante à volta.
Cozinhe em banho-maria em forno médio por aproximadamente 1.1/2 hora.
Misture tudo e coloque na forma caramelizada. Tampe com papel alumínio e amarre com barbante à volta.
Cozinhe em banho-maria em forno médio por aproximadamente 1.1/2 hora.
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PAVÊ DE AMENDOIM
Aluno: Eduardo da Silva Souza – 7ª série A
Eliane Brito da Silva (mãe)
Eliane Brito da Silva (mãe)
Ingredientes
200 g de manteiga
200 g de açúcar
4 gemas
1 lata de creme de leite
300 g de amendoim torrado e moído
200 g de biscoito doce
1 vidro de leite de coco
200 g de açúcar
4 gemas
1 lata de creme de leite
300 g de amendoim torrado e moído
200 g de biscoito doce
1 vidro de leite de coco
Modo de Fazer
Bata as gemas e vá acrescentando o amendoim aos poucos. Coloque o leite de coco e acrescente o açúcar.
Unte a forma com a manteiga e coloque um pouco dos ingredientes que você bateu. Coloque o biscoito doce e repita isso até acabar os ingredientes.
Coloque na geladeira por 40 minutos e sirva.
Unte a forma com a manteiga e coloque um pouco dos ingredientes que você bateu. Coloque o biscoito doce e repita isso até acabar os ingredientes.
Coloque na geladeira por 40 minutos e sirva.
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BOLINHO DE CHUVA
Erick Heitor Faria dos Santos – 7ª série B
Luciana Lourenço Faria (mãe)
Luciana Lourenço Faria (mãe)
Ingredientes
3 ovos inteiros
2 xícaras de (chá) açúcar
2 copos de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
1 colher (chá) de pó Royal
2 xícaras de (chá) açúcar
2 copos de farinha de trigo
1 xícara (chá) de leite
1 colher (chá) de pó Royal
Modo de Fazer
Bata tos os ingredientes e frite a massa em óleo bem quente.
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TORTA DE COCO COM CHOCOLATE
Aluna: Grace C. de Oliveira Pinheiro – 7ª série C
Ingredientes
1 pacote de biscoito maisena (200 g) sabor chocolate triturado
5 colheres (sopa) de margarina derretida
Raspas de chocolate ao leite para decorar
Recheio
1 envelope de gelatina em pó sem sabor
¼ de xícara (chá) de água
1 lata de creme de leite
2 xícaras (chá) sorvete de coco
100 g de coco ralado
Cobertura
200 g de chocolate ao leite derretido
½ lata de creme de leite
Modo de Fazer
Em uma tigela, misture o biscoito e a margarina até obter uma farofa. Com ela, forre o fundo de uma forma de aro removível de 22 cm de diâmetro e leve ao forno médio, preaquecido, por 12 minutos ou até dourar levemente. Polvilhe a gelatina na água e deixe descansar por 5 minutos. Leve ao fogo médio, em banho-maria mexendo até dissolver. Transfira para o liquidificador. Bata com o creme de leite, o sorvete e o coco ralado. Espalhe sobre a massa na forma, alise e leve à geladeira por 2 horas ou até firmar.
Para a cobertura, misture o chocolate derretido com o creme de leite, cubra a torta e gele por 1 hora. Desenforme, decore com as raspas de chocolate e sirva.
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BOLINHO SALGADO
Aluna: Klícia Cristina Castro Santos – 7ª série B
Ingredientes
5 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 ovos
1 (ou 2) xícaras (chá) de leite
óleo
1 pitada de sal
Modo de Fazer
Coloque o trigo numa vasilha média. Acrescente os ovos e mexa bem. Coloque o leite e mexa até que a massa fique durinha. Coloque o óleo numa frigideira e quando estiver bem quente, coloque a massa para fritar.
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COCADA DO SOL
Aluno: Robert Anderson Alves Santana – 7ª série B
Izilda (vizinha)
Ingredientes1 coco inteiro
Açúcar
2 claras
Modo de Fazer
Limpe o coco e bata no liquidificador. Quantas colheres de sopa der o coco, coloque a mesma quantidade de açúcar.
Junte as claras e mexa bem.
Coloque a mistura em um tabuleiro (assadeira) untado. Deixe no sol para secar.
Depois de seco, corte os pedaços e sirva.
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BOLO DE CHOCOLATE DE SAQUINHO
Aluna: Thaís Bento da Conceição - 7ª série A
Ingredientes
3 ovos
1 colher (sopa) de margarina
1 copo de leite
1 colher (sopa) de margarina
1 copo de leite
Modo de Fazer
Primeiramente, abra o saquinho de bolo pronto e coloque o pó na batedeira. Depois, coloque os ovos, a manteiga e o copo de leite. Bata tudo e coloque numa forma untada e enfarinhada e leve para assar.
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Aluno: Ericson Ferreira Coelho – 7ª série C
Patrícia Ferreira (irmã)
Ingredientes
1 lata de leite condensado
2 latas de açúcar
1 prato (sopa) de coco fresco ralado
50 g de manteiga
Modo de Fazer
Junte todos os ingredientes e leve ao forno brando mexendo sempre até aparecer o fundo da panela. Logo que a mistura pareça um doce de leite claro bem solto da panela, coloque sobre uma pedra untada com manteiga. Corte em quadradinhos e deixe esfriar.
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04/11/2006
Estou em casa organizando alguns documentos e alguns trabalhos para levar para Jundiaí amanhã. Já marquei minha passagem para o "Blue Bird" das 14h00. Fiquei pensando... "Como o tempo passa!!!!!"Cheguei aqui em Bebedouro à 01h30 (a.m.) da quinta-feira (02/11) - feriado e aniversário da Lays - e a sensação que fica é que o tempo voou e eu não consegui realizar nem a metade daquilo que me propus. O tempo realmente é muito cruel...
Essa nova semana que se aproxima promete! É a semana que antecede a Feira Científica e Cultural da escola (E.E. Profa. Maria José Maia de Toledo - Jundiaí - SP) - 16 e 17/11. Meus alunos vão fazer várias apresentações e eu quero ensaiá-los para que façam "bonito". A Feira Científica e Cultural do ano passado foi um sucesso e, esse ano, não há de ser diferente. Estamos muito empenhados - direção, coordenação, funcionários, professores e alunos. Vai ser uma bela festa.
Eu e meus alunos da 7ª série A estamos montando um Sarau no qual serão declamadas várias poesias da autoria dos próprios alunos e algumas de autores já renomados. Entre elas, "Genocíndio", de Emmanuel Marinho, uma das minhas preferidas. Há algum tempo assisti a uma entrevista dele no programa da Leda Nagle, o que só fez confirmar toda a admiração que eu já nutria pelo poeta, pelo artista:
GENOCÍNDIO
(Emmanuel Marinho )
(crianças batem palmas
nos portões )
tem pão velho ?
tem o
tem
e
a
tem pão velho ?
temos
abençoada de
temos
tem pão velho ?
temos
temos
tem pão velho ?
tem
nas
de
pedindo
temos
temos índias
tem pão velho ?
temos mísseis,
temos
tem pão velho ?
tem o
tem
e
a
tem pão velho ?
Dois alunos (Tiego e Willis) declamarão cada uma das estrofes intercalando-as, ora um, ora outro e o refrão será feito por mais três alunos (Ewerton, Aleff, Bruno) de forma sincronizada. Ficou um graça... tanto que na entrega do troféu de melhor torcida da Olímpiada Estudantil de Jundiaí, eles fizeram uma apresentação e foram muito aplaudidos. Veja as fotos:
O Tiego é o que está com o microfone... É um aluno extremamente inteligente, educado e comprometido com os estudos - é muito curioso e está sempre "antenado" com assuntos da atualidade. Sem contar que ele discute política como "gente grande" e usa argumentos tão convincentes que muitas vezes chega a deixar os professores de "queixo caído"!!!
O Willis não fica a dever nada para o Tiego, exceto com relação à política - esse posto é do amigo e vai ser difícil desbancá-lo. O Willis é a gentileza em pessoa. É de uma fineza e de uma educação impressionantes - sem contar que é extremamente atencioso, carinhoso e solícito - está sempre pronto a ajudar. É prestativo, participativo e está sempre de bom humor.
O problema (?) dos dois, tanto do Willis quanto do Tiego, bem como o da sala (7ª A), é que eles, os alunos, são extremamente falantes. É uma turma excelente (e eles sabem disso!), de alunos muito bons, muito críticos e (graças a Deus), disciplinados...
O Bruno é o de jaqueta azul e laranja, o Aleff é o do meio e ao seu lado, o Ewerton... (Eles estão declamando o refrão da poesia "Genocíndio": "tem pão velho?"). Três alunos muito bons e, assim como o Tiego e o Willis, possuem as mesmas qualidades. O Bruno é um ótimo aluno, mas de vez em quando é meio preguiçosinho!!! O Aleff é muito bom aluno, é participativo e muito comprometido. Às vezes é meio nervosinho - não é todo tipo de brincadeira que ele aceita e, não raras vezes, ele acaba apelando com os colegas. Já o Ewerton é muito inteligente e poderia vir a ser um excelente aluno, mas assim como o Bruno, é meio preguiçosinho...

Essa de preto sou eu... ao meu lado o Tiego e a Jéssica. Atrás, perto do cartaz amarelo, está a Milena, ao seu lado o Willis, o Aleff e o Ewerton. A Milena e a Jéssica também fizeram a apresentação de duas poesias sobre a importância da alfabetização, sendo uma da autoria de ambas (alunas nota 1000, dispensam comentários - certamente são aquelas alunas que todos os professores gostariam de ter em suas salas) e outra da autoria do Tiego e do André (outro aluno excelente! Um verdadeiro artísta - desenha com a perfeição de um profissional).
LER E ESCREVER – APRENDER
Ler e escrever não é aquela coisa a toa
Que dizemos sem pensar
É uma coisa que nos dá força,
É um brilho sempre radiante
É um olhar para frente , é ser alguém .
Precisamos saber ler e escrever
E por isso precisamos aprender .
E um dia quando crescermos,
Teremos o futuro em nossas mãos !
Vamos deixar esta mensagem
Prestem muita atenção :
*** (Respeite os direitos autorais. Se for utilizar algum texto desse blog, parcial ou totalmente, não esqueça dos créditos. Obrigada!) ***
Confesso que fiquei emocionada quando os alunos me apresentaram esse trabalho e mais emocionada quando os vi declamando as poesias. Quando uma mãe é muito orgulhosa dos seus filhos, costumamos dizer que ela é "mãe-coruja" e um professor? Será que é "professor-coruja" também?
NOVEMBRO/2006 - FEIRA CIENTÍFICO-CULTURAL
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NOVEMBRO/2006 - FEIRA CIENTÍFICO E CULTURAL
NOVEMBRO/2006 - FEIRA CIENTÍFICO-CULTURAL
PROJETO: QUIXOTE RECICLADO
PROJETO “DOM QUIXOTE DE LA MANCHA : QUIXOTE RECICLADO”
1. JUSTIFICATIVA:
No início do ano letivo de dois mil e seis, em uma reunião de planejamento na EE Profa. Maria José Maia de Toledo, jurisdicionada à Diretoria de Ensino – Região de Jundiaí, inserida a partir deste ano em Escola de Tempo Integral, foi solicitado aos professores que se reunissem por áreas de conhecimento e relacionassem algumas ideias para a implementação de projetos a serem desenvolvidos na escola. Enfatizando que o projeto escolhido pelo corpo docente seria trabalhado ao longo do ano e os produtos finais seriam apresentados na Feira Científica e Cultural[1] com data prevista para a primeira semana de novembro.
O tema escolhido por todos os professores para ser trabalhado de forma interdisciplinar foi a Preservação do Meio Ambiente.
Anterior à reunião de planejamento, eu já havia exposto à Coordenadora Pedagógica da escola o meu desejo em realizar com os alunos das sétimas séries um trabalho que enfocasse o texto literário, haja vista que os educandos do Ensino Fundamental têm pouco acesso a esse gênero textual, bem como a autores brasileiros consagrados como Machado de Assis, Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Mário Quintana etc. Foi então que a Coordenadora Pedagógica entregou-me um material enviado pela empresa de embalagens longa-vida, a Tetra Pak, cujo foco principal era, justamente, a preservação do meio ambiente por meio da reciclagem do lixo. Fazia parte desse material: um livro para o professor, alguns folhetos explicativos e uma fita de vídeo intitulada “Quixote Reciclado”.
Surgiu daí a ideia do projeto Dom Quixote de la Mancha : Quixote Reciclado.
Partindo do pressuposto de que a EE Profa. Maria José Maia de Toledo está inserida em um contexto de extrema carência, no sentido mais amplo da palavra, torna-se mister ressaltar que os alunos dessa comunidade sentem na pele o contraste social a que são submetidos, o que contribui sobremaneira para que haja uma queda considerável na auto-estima dos mesmos. Analisando alguns parâmetros básicos, como o meio em que vivem, as condições de moradia, a estrutura familiar, psicológica, econômica e sócio-cultural, a carência de recursos, de perspectivas, de objetivos e metas para o futuro, podemos dizer que estes são elementos que motivam a comunidade escolar a desenvolver projetos que resgatem os valores, a dignidade, a cidadania, a identidade com a escola e, sobretudo, a auto-estima dos educandos. Salienta-se também que, para muitos moradores do Bairro Jardim São Camilo, a coleta do lixo reciclável é a única fonte de renda, a base para o sustento da família.
Percebi junto aos alunos uma enorme dificuldade em expor suas ideias oralmente e esta se estendia aos trabalhos escritos. Constantemente os alunos se esbarravam na precariedade do vocabulário e também na incompreensão de alguns termos/palavras. Era necessário reverter essa situação. Imprescindível ampliar os horizontes dos alunos por meio da literatura – a leitura com a finalidade de produzir sentido e não apenas reproduzir sentidos; a leitura vinculada ao contexto social do aluno e não de forma alienada; a leitura que os levasse à transformação de si e do meio, com o intuito de conquistar um espaço na sociedade e, por conseguinte, uma vida melhor.
Iniciei o trabalho com o personagem Dom Quixote de la Mancha , de Miguel de Cervantes, que em 2006 completou quatro séculos, com o intuito de associar a sua figura, significado e importância literária ao contexto da reciclagem do lixo proposta pelo filme. Sem esse trabalho prévio, certamente os alunos teriam dificuldade em fazer associações e a aprendizagem ficaria comprometida[2]. O primeiro contato dos alunos com a figura de Dom Quixote foi por meio do livro “Dom Quixote em Quadrinhos”, de Caco Galhardo[3], numa leitura dramatizada; e o segundo, por meio do filme “Quixote Reciclado. Esse projeto foi o ponto de partida para que novos projetos surgissem com o intuito de trazer aos alunos o texto literário e, sobretudo, incentiva-los à leitura por prazer.
“(...) Em geral, a leitura por prazer associa-se à leitura de literatura. É natural que isso aconteça, pois os textos literários, cada um em seu nível e no nível adequado dos alunos, poderão “enganchá-los” com maior probabilidade”. (SOLÉ, Isabel. p. 97).
2. OBJETIVOS:
“No processo de ensino e aprendizagem dos diferentes ciclos do ensino fundamental, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de participação social no exercício da cidadania”. (PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais – Língua Portuguesa – 5ª a 8ª séries).
· Ampliar os conhecimentos histórico-culturais dos alunos a partir de um personagem da literatura universal e da cultura geral;
· Desenvolver nos alunos competências e habilidades vinculadas à análise de elementos intertextuais entre o personagem universal criado por Miguel de Cervantes – Dom Quixote de la Mancha - e o personagem Dom Quixote, criado para o vídeo “Quixote Reciclado”;
· Fazer com que os alunos fossem capazes de realizar pesquisas diversas por meio de livros e pela Internet e conseguissem interpretar e selecionar as informações relevantes;
· Fazer com que os alunos, após assimilação dos conteúdos propostos, fossem capazes de criar poesias e declamá-las;
· Fazer com que os alunos se tornassem protagonistas na produção e desenvolvimento dos seus trabalhos e dos seus textos escritos, das suas pesquisas e da seleção das informações, posicionando-se criticamente sobre os assuntos levantados;
· Fazer com que os alunos se expressassem oralmente sobre suas impressões a respeito do personagem, da obra e do filme em questão – uso da oralidade como forma de expressão;
· Fazer com o que os alunos conseguissem visualizar as ligações entre uma obra literária, a leitura visual do seu personagem principal feita por vários artistas e o uso da tecnologia como ferramenta de acesso às informações.
3. CONTEÚDOS CURRICULARES:
· Antes de iniciar o projeto, foram trabalhados junto aos alunos alguns conhecimentos básicos sobre Literatura, texto literário, suas características e especificidades, quais as diferenças entre um texto literário e um não-literário;
· Leitura do livro “Quixote em Quadrinhos”, de Caco Galhardo (leitura dramatizada e estudo do vocabulário);
· Estudo do Vocabulário – uso do dicionário;
· Produção de texto – reescrita da história;
· Poesia (os alunos tiveram contato com informações sobre o processo de produção de poesias – o fazer poético);
· Os alunos foram incentivados a fazer leituras visuais de várias obras de arte que retrataram o personagem Dom Quixote. A Internet atuou como importante ferramenta para o desenvolvimento dessa parte do trabalho e, após a visualização de várias obras, eles puderam produzir uma gravura (releitura) da obra que mais lhes agradaram;
· A questão do meio ambiente e da reciclagem do lixo, trabalhada em conjunto com a já mencionada professora no componente curricular de Geografia, associada à figura de Dom Quixote, serviu de mote para introduzir os alunos às primeiras noções de intertextualidade. Os alunos puderam perceber o quão importante para o meio, bem como para a humanidade, é a preservação do espaço e o respeito à natureza – é preciso ter coragem, assim como Dom Quixote, para brigar por uma causa como essa.
4. METODOLOGIA:
4.1 Antes da apresentação do vídeo “Quixote Reciclado” aos alunos, foi solicitada a realização de uma pesquisa nos dicionários para que conhecessem os significados possíveis dos termos: “quixotesco”, “quixotada”, “quixotismo”, referentes às características de determinadas atitudes e comportamentos, cuja fonte é o modo de construção do personagem Quixote, de Cervantes.
4.2 Os alunos foram levados à biblioteca da escola para uma aula de leitura, na qual puderam ter contato com o livro “Dom Quixote em Quadrinhos”, uma adaptação da obra de Cervantes, por Caco Galhardo[4];
4.3 Os alunos foram organizados em grupos e cada um escolheu um item para a realização de uma pesquisa, a partir da colocação de uma questão geral, cujo resultado seria apresentado em forma de seminário para a turma.
“Quais são as semelhanças e diferenças entre os significados dos dicionários, o personagem de Cervantes e o personagem Quixote do vídeo”?
Os itens para pesquisa foram:
· Cervantes: breve biografia e contextualização cultural (período do Renascimento);
· Como é a construção dos personagens do livro de Cervantes: Dom Quixote, Sancho Pança, Dulcinéia del Toboso? Comentários sobre as características mais marcantes de cada um e suas funções no desenvolvimento do enredo.
· Cavaleiros: época em que viveram; características básicas desse grupo social, seus ideais, crenças e leis.
4.4 Intertextualidade: Literatura x Vídeo. Os alunos, por meio das pesquisas realizadas, foram levados a fazer inferências sobre os motivos pelos quais o filme que iriam assistir possuía tal nome “Quixote Reciclado”[5]. Tais inferências foram anotadas para uma posterior conferência, após a exibição do vídeo.
4.5 Os alunos foram levados à Sala de Vídeo, assistiram ao filme e, logo após, houve um debate sobre o mesmo, no qual foram retomadas as hipóteses levantadas acerca do filme antes de sua exibição, com o intuito de verificá-las. Questões várias foram levantadas para motivá-los à discussão, tais como: a) O Mago explica ao Quixote formas de aproveitamento do lixo. Em alguns momentos o Dragão se intromete na conversa. O que ele pretende nessas intervenções? b) Qual é a missão de Quixote na sua luta contra o Dragão? c) Por que Quixote foi escolhido pelo Mago para combater o Dragão? d) Em determinada cena, o Mago afirma: “Enquanto você acreditar que o lixo é um monstro, enquanto você tiver medo, ele será o vencedor. Os homens não são seus escravos.” O que se pode entender desta fala, levando em conta o assunto (lixo) e o final da narrativa? e) Sancho diz, em certa cena: “Essa não é uma guerra de um só homem por mais valente que seja”. Qual é a relação desta fala com a obra Dom Quixote de la Mancha ? E em relação ao problema do lixo, tratado no vídeo? f) O que acontece no final do vídeo e que interpretações podem ser dadas ao desfecho? g) Qual é a intenção desse vídeo? Você achou interessante usar um personagem “antigo” e famoso na história? Por quê?
4.6 Trabalhando a Intertextualidade: a) Em alguns momentos do vídeo, Sancho afirma que Quixote está delirando. O que esta afirmação tem a ver com a história original de Dom Quixote? b) Por que o Dragão sempre tenta ridicularizar Dom Quixote e suas ações? c) Na obra de Cervantes, Quixote tenta combater as injustiças de forma solitária. No combate ao lixo, como essa forma de agir de Quixote é julgada? d) Por que o Mago sempre ressalta a importância e o valor de Quixote no combate ao Dragão? e) Na obra de Cervantes, Quixote é idealista, mas iludido de que sua ação individual irá melhorar o mundo. E no vídeo, isso também ocorre? O que o Mago e Sancho tentam mostrar ao Quixote? f) Por que o Mago afirma que Quixote é um símbolo? g) Como são resgatados os personagens Dragão e Quixote, no vídeo, para tratar do tema da reciclagem do lixo? h) Por que o título do vídeo é “Quixote Reciclado”?
Outro ponto importante da contextualização literária do personagem Dom Quixote foi proporcionar aos alunos um contato com diversas obras de arte de artistas de renome que retrataram o personagem, como Salvador Dali, Cândido Portinari, Pedro Alves, Pablo Picasso etc. Para isso os alunos foram levados à sala de Informática onde puderam utilizar a Internet para pesquisar as referidas obras. Uma vez finalizada a pesquisa, os mesmos foram convidados a elaborar uma apresentação das obras em Power Point e grava-las em CD’s. A partir daí, foi solicitado que reproduzissem a imagem de Dom Quixote – (re)leitura visual - que mais havia lhes chamado a atenção.
4.7 Após trabalhar o gênero textual “poesia”, sem, contudo ignorar o conhecimento prévio dos alunos foi solicitado que elaborassem poesias com os temas: Dom Quixote / A importância de ler e escrever / Lixo e Reciclagem.
“Gosto de Literatura,
De Dom Quixote de La Mancha ,
E de seu fiel escudeiro,
O incrível Sancho Pança”. (Estrofe extraída da poesia “Dom Quixote e Sancho Pança”, da aluna Tatiane dos S. Brito – 7ª série A).
“Estudar é importante
Aprender a ler e escrever também
É um brilho sempre radiante
É um olhar para frente, é ser alguém.
Vamos deixar esta mensagem
Prestem muita atenção:
Hoje o mundo não é nada
Sem a alfabetização!” (Estrofes extraídas da poesia “Ler e Escrever: aprender!”, das alunas Jéssica Cristina Barbosa e
Milena da Silva Souza – 7ª série A).
“Nós vamos falar um pouco
Do mal que faz a poluição
Que prejudica a sociedade
E traz ao mundo a destruição.” (Estrofe extraída da poesia “O Lixo”, das alunas Aline Mignanelli B. de Oliveira, Ariane Franciele Viana, Juliana Evelin da Silva, Taiene dos Santos Missio – 7ª série A).
Essas poesias foram compiladas para a organização de um “Livro de Poesias” dos alunos e algumas foram declamadas num Sarau Cultural organizado pelos referidos em questão, quando da realização da Feira Científica e Cultural.
4.8 Apresentação dos trabalhos: a) Montagem de painéis (Painéis com exposição de gravuras e informações coletadas e registradas nos relatórios de pesquisas). Ressaltando que os referidos painéis fizeram parte da Mostra Cultural “Escola de Tempo Integral”, em nível de Diretoria de Ensino – Região de Jundiaí, na EE Bispo Gabriel Paulino Bueno Couto – Jundiaí-SP, em 24 de novembro de 2006; b) Sarau Cultural: seleção de poesias para apresentação na Feira Científica e Cultural - Temas: Dom Quixote / Lixo e Reciclagem / A importância de ler e escrever; c) Produção de um 1ivro de poesias feitas pelos próprios alunos.
5. AVALIAÇÃO
A avaliação transcorreu de forma diagnóstica, processual e contínua, seguindo alguns critérios combinados
previamente com a classe, tais como:
a) Organização dos grupos: Os alunos foram orientados a reunirem-se em grupos para traçarem o cronograma de atividades a serem desenvolvidas e o plano de apresentação do produto final do trabalho na Feira Científica e Cultural. A princípio, os mesmos não conseguiam dividir as tarefas e a comunicação entre eles não transcorria da melhor forma. Com o decorrer do trabalho e após muito diálogo e intervenções, quanto ao desenvolvimento das atividades em equipe, os resultados foram aparecendo e, a partir daí, cada um deles passou a ter consciência da sua função face à proposta apresentada;
b) Iniciativa dos alunos nas pesquisas: Motivados pelos temas propostos, os alunos exploraram cada parte do projeto com muito afinco e determinação. A seleção de informação em livros e a Internet como ferramenta de pesquisa, caracterizavam-se como desafios a serem enfrentados pelos alunos, tendo como base a qualidade e a quantidade das fontes de pesquisa, seleção e organização do material coletado;
c) Organização textual (coerência e coesão textuais) dos relatórios, reescritas, poesias e painéis: O personagem Dom Quixote e a preservação do meio ambiente por meio da reciclagem do lixo motivaram alunos a desenvolverem os trabalhos. Os relatórios de pesquisa, as poesias e os trabalhos para apresentação dos seminários passaram por várias reescritas até atingirem um alto padrão de qualidade. A princípio os alunos foram resistentes à idéia, mas acabaram se convencendo da necessidade de se fazer o melhor. Essa atividade foi fundamental para o ensino da gramática e o acesso à língua padrão.
d) Cuidados com a apresentação final dos trabalhos: Os trabalhos, tanto os escritos, quanto as ilustrações, bem como a apresentação das poesias no Sarau Cultural, foram muito elogiados. Os alunos, muito tímidos no começo, com receio de se apresentar em público, principalmente depois que souberam que uma emissora de T.V. estaria filmando-os, imbuíram-se de muita coragem e tudo transcorreu muito bem. A experiência, sem dúvida, permanecerá em nossas lembranças.
6. AUTO-AVALIAÇÃO:
Todas as etapas da realização desse projeto foram registradas por escrito e por meio de fotos. Tais registros permitiram uma análise global do trabalho desenvolvido por mim, pela comunidade escolar e pelos alunos. Antes da implementação do projeto, fui reler o livro Dom Quixote e montar um cronograma para a realização do projeto. Foi preciso rever o contexto da obra em questão para dar a diretriz do trabalho. Cabe salientar que inúmeras vezes houve a necessidade de se reformular alguns itens do projeto mediante algumas questões, dúvidas e sugestões levantadas pelos alunos para melhor adequá-lo à realidade dos mesmos, fato esse que, a meu ver, foi de fundamental importância para o meu crescimento enquanto professora.
Com a pesquisa nos dicionários, a leitura do livro e a sessão de vídeo, foi possível perceber que os alunos haviam conseguido detectar a intertextualidade nas obras e relacionaram os significados do dicionário ao filme e ao livro. Muitos foram os comentários sobre o perfil psicológico de Dom Quixote, bem como muitas foram as análises sobre o seu comportamento e sobre os valores contidos na obra, como: amizade, solidariedade, respeito ao próximo, ajuda aos menos favorecidos, aos fracos e oprimidos etc. Percebi que eu, mais do que os meus alunos, estava ampliando ou talvez, tendo uma outra visão sobre questões que eu ainda não havia me dado conta. Sem medo de cometer algum equívoco, posso garantir que esse projeto foi uma parceria, uma troca de conhecimento entre mim e os meus alunos. Efetivamente eles se se envolveram no enredo da história e Dom Quixote serviu de inspiração para muitas poesias sobre ele e sobre sua ligação, no filme “Quixote Reciclado”, com a reciclagem do lixo.
O resultado alcançado com a realização do projeto foi muito gratificante, haja vista que foi um projeto abrangente, que teve o poder de envolver todas as disciplinas (currículo básico e oficinas curriculares – Escola de Tempo Integral), bem como de fortalecer os laços de amizade, solidariedade e companheirismo entre os professores, grupo de gestores e demais funcionários da escola.
Enquanto educadora, procuro estar sempre me atualizando. Participo sempre das capacitações oferecidas pela Diretoria de Ensino - Região de Jundiaí e dos cursos oferecidos pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo. Venho me preparando para prestar uma prova para ingresso em um curso de mestrado na área de Literatura. A leitura é de fundamental importância e procuro dedicar a ela boa parte do meu tempo. Acabei de ler recentemente a Trilogia Pedagógica (Conferências sobre Leitura, Unidades de Leitura, e Leitura em Curso), do Professor Ezequiel Theodoro da Silva (Campinas: Autores Associados); Estratégias de Leitura, de Isabel Solé (Porto Alegre: ArtMed) e Gêneros Textuais & Ensino, organizadoras: Ângela Paiva Dionísio, Anna Rachel Machado, Maria Auxiliadora Bezerra (Rio de Janeiro: Lucerna), livros estes enviados para escola pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo – PNLD (Biblioteca do Professor). Vivemos um momento de grandes transformações, no qual, com o advento da globalização, as informações surgem e circulam de maneira vertiginosa e temos, portanto, a obrigação de nos inteirarmos de todos os assuntos. Somos, sobretudo, propagadores de informações e precisamos nos imbuir de tal missão.
“Penetra surdamente no reino das palavras.
Lá estão os poemas que esperam ser escritos.
Estão paralisados, mas não há desespero,
há calma e frescura na superfície intata.
Ei-los sós e mudos, em estado de dicionário.
(...)
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?” (ANDRADE, Carlos Drummond de. http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema025.htm)
7. BIBLIOGRAFIA:
GALHARDO, Caco. Dom Quixote/ por Caco Galhardo. Tradução de Sérgio Molina. São Paulo: Peirópolis, 2005. Série Clássicos em HQ. Livro recebido da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo – PNLDSP 2006 – FNDE – Ministério da Educação.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa/Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 106 p.
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 436p.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. trad. Cláudia Schilling. 6.ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
ANDRADE, Carlos Drummond de. “Alguma Poesia”. Pesquisa realizada em 05/07/2007 – site: http://www.memoriaviva.com.br/drummond/poema025.htm).
[1] A Feira Científica e Cultural é um evento realizado na EE Professora Maria José Maia de Toledo todos os anos e é aberto à escola (direção, coordenação, funcionários, alunos), bem como aos pais e comunidade em geral.
[2] A professora Rosana Zehenter, de Geografia, por meio de um trabalho interdisciplinar com a minha disciplina, Língua Portuguesa, levou ao conhecimento dos alunos, noções elementares sobre preservação do meio ambiente e a reciclagem do lixo.
[3] GALHARDO, Caco. Dom Quixote/ por Caco Galhardo. Tradução de Sérgio Molina. São Paulo: Peirópolis, 2005. Série Clássicos em HQ. Livro recebido da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo – PNLDSP 2006 – FNDE – Ministério da Educação.
[4] (GALHARDO, Caco. Dom Quixote/ por Caco Galhardo. Tradução de Sérgio Molina. São Paulo: Peirópolis, 2005).
[5] O vídeo “Quixote Reciclado” recorre ao personagem Dom Quixote, criado por Miguel de Cervantes, no início do século XVII, para tratar de um tema do final do século XX: a importância do lixo urbano.
NOVEMBRO/2006 - FEIRA CIENTÍFICO E CULTURAL
PROJETO MPB X HIP HOP

25/10/2006
Nossa aluna Adriana Monteiro (8ª B) com a responsabilidade de conduzir a cerimônia de premiação dos vencedores da Olimpíada Estudantil. Os resultados foram divulgados na tarde desta terça-feira (24), nas Escolas Estaduais (EE) Monsenhor Venerando Nalini – campeã na classificação geral e EE Profa. Maria José Maia de Toledo – melhor torcida. O evento ocorreu nos dias 8 e 9 de outubro no Conjunto P
oliespoertivo Dr. Nicolino de Luca (Bolão) e no Parque comendador Antonio Carbonari (Parque da Uva), das 8 às 17 horas.

Conforme a Professora de Educação Física da EE Profa. Maria José Maia de Toledo, Juliana Fávaro Poli disse: "Espírito esportivo, força de vontade, cooperação e solidariedade foram as qualidades adquiridas pelos alunos ao longo da competição". Promovida pela Secretaria Municipal de Educação e Esportes, o evento foi direcionado aos estudantes de 15 instituições de ensino com idade entre 13 e 16 anos. "Pela primeira vez, participando de uma competição externa, a EE Profa. Maria José Maia de Toledo envolveu cerca de 50 alunos durante os dias de olimpíada", explica a diretora da escola, Vera Lúcia Pelliciari. “Ficamos satisfeitos com o resultado obtido, com destaque para a criatividade de nossa torcida. Descobrimos talentos nas modalidades de futsal e xadrez”.
Conhecida como Jogos da Primavera, a Olimpíada Estudantil foi retomada após cinco anos de interrupção. Para 2007, o secretário Adjunto de Esportes, Alaércio Borelli, adianta que fará modificações. “Pensamos em incluir outras modalidades, como basquete e handebol, rever a faixa etária e descentralizar os locais de competição."
Participaram ainda da cerimônia de premiação, Luiz Zambon, diretor cultural e esportivo; Vitório Ângelo Durigati, diretor de esportes; Francisco Manoel Neto Soares, diretor de esportes e Eliana Maria Boldrin, dirigente regional de Ensino.